

Ms Ulrich says major Chinese department stores have seen lighter traffic in recent weeks and the outlook is for continued deceleration in sales growth. “Our discussions with operators have found a similar slowdown among some apparel and luxury goods retailers. Even mass-market food retailers and fast food chains have shown signs of moderation since mid-October.”
Os defensores da teoria do decoupling (ver aqui) têm razões para reverem as suas posições, o que aliás já está acontecer (ver aqui).Ultimamente já tem sido possível observar que há alguma convergência para a racionalidade. Muitas famílias já fazem contas antes de comprar e de se endividar. As empresas elaboram orçamentos mais rigorosos e tentam perceber como conquistar os clientes e tirar o melhor dos recursos que já dispõem. Mesmo a nível da despesa pública a discussão sobe de tom. Discutem-se os projectos, o seu valor, pertinência e seu custo. Sente-se que "a manta está mais curta".
E é realmente pena que seja necessário passar por dificuldades para se ter uma abordagem racional, pró-activa e transformadora. As crises têm esta função essencial - trazem-nos de volta à realidade e obrigam todos a fazer mais e melhor, mas por uma questão de sobrevivência. São a válvula de escape do crescimento e potenciam o desenvolvimento sustentado. Há que encarar as crises com normalidade, mas com empenho.
É também por isso que se pode confiar que esta crise acabará por ficar para trás.
Mas cada um pode decidir se fica mais forte ou mais fraco.
Filipe Garcia
Aqui está mais um exemplo da riqueza que o tema “mercado puro” gera. E, se dúvida houvesse, uma evidência de que haverá tantos mercados quantos os produtos e os públicos.
o caso concreto, quando persiste a falha na passagem da “mensagem principal” para a opinião pública ou não existe a adesão desejada, não há nada melhor do que ir ao caso concreto – às evidências (!) – para tornar visível os benefícios do produto…
Será que funciona?
Na perspectiva dos Países terem aproximadamente a mesma dimensão populacional e que em mercados abertos o consumo interno (procura interna), não constitui em si mesmo um motor de desenvolvimento o que resta são as transacções com o exterior. Analisando só a balança de transacções corrente, focando em bens e serviços produzidos, excluindo as transferências, obtenção de dívida ou investimento de carteira de terceiros, o que vos apraz dizer sobre estes números?
Escrevia ontem o diário on-line Politico: "Obama é o Google da política: tem uma perícia tecnológica e uma audiência que os seus concorrentes políticos não podem desafiar."
Algo interessante sobre este fenómeno está escrito neste "Presidente Global"
Amanhã mais de 200 milhões de eleitores poderão dirigir-se às urnas para escolher o novo presidente de 305 milhões de americanos. Nesta data serão ainda eleitos os 435 membros da Câmara dos Representantes e um terço dos Senadores.
As eleições são um evento de risco, seja qual for o país e o seu contexto. Há sempre a possibilidade de algo correr mal numa qualquer dimensão. Pode falhar a logística, a ordem pública, a afluência, etc. A facção que apoia o candidato derrotado pode não aceitar os resultados, provocando agitação. Ou pode simplesmente não ser claro quem é o vencedor como aconteceu na eleição Bush vs Gore.
Nesta altura a vitória de Barack Obama é praticamente um dado adquirido por todos, embora as surpresas possam acontecer. Apresentamos um gráfico pouco conhecido que espelha o quanto este desfecho é esperado. Trata-se da evolução das previsões na Intrade, um mercado de previsões/apostas sobre os mais diversos assuntos. Não se trata de uma sondagem ou bolsa de opiniões, já que os participantes pagam pelas previsões.
Nesta altura a probabilidade de vitória de Obama é de mais de 90%.