domingo, 30 de novembro de 2008
Impacto da volatilidade dos preços das matérias-primas nos mercados alimentares
sábado, 29 de novembro de 2008
PPP
Formação PME
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O Futuro começa hoje
terça-feira, 25 de novembro de 2008
A Crise em Construção
A "desgraça" por anunciar - ACTUALIZAÇÃO 2
Mais uma actualização relativamente à economia chinesa.
Segundo o JP Morgan o consumidor chinês já está a dar sinais de alguma ansiedade. É certo que o governo está a tentar segurar a confiança, mas não é nada certo que tenha sucesso. O comentário a este report do JPM pode ser visto aqui no Financial Times.
Signs are emerging that the anxiety gripping consumers around the world is spreading to China, says Jing Ulrich, managing director and chairman of China equities at JPMorgan. “Despite the global economic slowdown, falling stock markets, multiple natural disasters and a stagnant housing sector, Chinese consumer spending had been remarkably resilient for most of this year – until what appears to have been markedly slower growth following the “Golden Week holiday in early October,” she says.
Ms Ulrich says major Chinese department stores have seen lighter traffic in recent weeks and the outlook is for continued deceleration in sales growth. “Our discussions with operators have found a similar slowdown among some apparel and luxury goods retailers. Even mass-market food retailers and fast food chains have shown signs of moderation since mid-October.”
Os defensores da teoria do decoupling (ver aqui) têm razões para reverem as suas posições, o que aliás já está acontecer (ver aqui).NEW YORK (Reuters) - The notion that the U.S. is no longer the driver of world economic growth is in vogue on Wall Street, yet the idea that Europe and Asia have "decoupled" from the American economic engine may be more an investor hope than a sound investment theory.
Este era o texto de 12 de Novembro:
Apenas para dar nota de um dado novo a este texto. A China anunciou ontem que o seu superavit comercial foi o mais alto de sempre. Uma leitura desatenta resultaria numa conclusão simples: continuamos na mesma tendência, nada mudou, o "decoupling" está em curso. Mas isso não é verdade. Este record acontece devido ao abrandamento das importações. Da Economia sabemos que o Investimento é leading e o Consumo é lagging. Ou seja, já se nota a forte redução de investimento na China, mas as exportações [de bens de consumo] ainda resistem, se bem que já a desacelerar. Uma análise destes números pode ser encontrada aqui.
Os mais atentos poderão invocar o plano apresentado pela China como algo que evitará males maiores. Pode até ser que sim, mas deve dizer-se que a maior parte das despesas já tinham sido anunciadas ,pelo que não há muito de novo neste anúncio. Há realmente motivos para preocupação.
Já toda a gente está a contar com um cenário no mínimo "cinzento" para os próximos tempos. Talvez grande parte das más notícias já se encontre descontada pelos mercados e por cada um de nós.
Mas parece ainda faltar um anúncio, uma má notícia por dar.
A China tem crescido a taxas perto de 10% nos últimos anos. Alguns analistas têm avisado que a economia chinesa já está a desacelerar, a ponto de este ano crescer "apenas" 7%. Infelizmente parece ser uma previsão optimista. A China pode já ter mesmo "parado" e a situação ser bem pior do que se diz. Alguns economistas "no terreno" têm dado conta do encerramento de muitas empresas, diminuição brusca do
consumo privado, mercado imobiliário em queda de 20% a 40%, excesso de stocks de matérias primas e queda de 30% no consumo de carvão nas centrais térmicas de produção de energia. Se a isto juntarmos a recente actuação do banco central e o excesso de navios nos portos, vazios e sem carga para transportar, temos razões para pensar que falta anunciar esta "desgraça" - o grande motor da economia mundial dos últimos anos já parou!
A crise só poderá "bater no fundo" quando todas as más notícias forem divulgadas. Até lá há que ter muita paciência e sangue frio. As empresas devem estar atentas à deterioração do seu ambiente operacional e que consequências isso terá na sua situação financeira. O nível de endividamento actual poderá ser adequado hoje, mas o mesmo pode não acontecer daqui a alguns meses. E nessa altura não é certo que a banca possa ter a liquidez necessária para emprestar a todos os que dela necessitam.
Filipe Garcia
Economista da IMF
Artigo publicado no jornal Meia Hora em 31 de Outubro de 2008 (pág. 9)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A essência de Portugal
Intervenção Estatal
sábado, 22 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A Avaliação no mercado escolar público
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Retalho em compressão
Instantâneos da crise - 20-Nov-08
"A third of the entire index is not even qualified to be in the index — 186 stocks have market caps under $4 billion, the minimum value for consideration for S&P 500 membership".
[sobre as obrigações da GM]
"Bonds issued by General Motors, one of the biggest non-investment grade issuers, have been yielding more than 50 per cent."
(fonte: Financial Times)
A Conjuntura e a Indústria Automóvel
Painel de Bordo - 20-NOV-2008
Notar que o actual ciclo está a ser mais rápido do que os de 1973/4 e 2000/02, ao atingir a perda de cerca 50% em menos de um ano.
Parece então estarmos num ponto importante em todos os ciclos negativos - aquele que sucede quando as bolsas perdem metade do seu valor.
Vale a pena ver o gráfico! (carregar na imagem para ver em detalhe)
As redes FTTH!
É preciso uma crise?
É preciso uma crise?
Ultimamente já tem sido possível observar que há alguma convergência para a racionalidade. Muitas famílias já fazem contas antes de comprar e de se endividar. As empresas elaboram orçamentos mais rigorosos e tentam perceber como conquistar os clientes e tirar o melhor dos recursos que já dispõem. Mesmo a nível da despesa pública a discussão sobe de tom. Discutem-se os projectos, o seu valor, pertinência e seu custo. Sente-se que "a manta está mais curta".
E é realmente pena que seja necessário passar por dificuldades para se ter uma abordagem racional, pró-activa e transformadora. As crises têm esta função essencial - trazem-nos de volta à realidade e obrigam todos a fazer mais e melhor, mas por uma questão de sobrevivência. São a válvula de escape do crescimento e potenciam o desenvolvimento sustentado. Há que encarar as crises com normalidade, mas com empenho.
É também por isso que se pode confiar que esta crise acabará por ficar para trás.
Mas cada um pode decidir se fica mais forte ou mais fraco.
Filipe Garcia
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Consumo ainda acelera
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Redes de Empresas na Economia Global
Painel de Bordo - 17-NOV-2008
(fonte UBS)
sábado, 15 de novembro de 2008
"J'avance avec l'Europe" – quando a Europa vende o seu produto
Aqui está mais um exemplo da riqueza que o tema “mercado puro” gera. E, se dúvida houvesse, uma evidência de que haverá tantos mercados quantos os produtos e os públicos.
o caso concreto, quando persiste a falha na passagem da “mensagem principal” para a opinião pública ou não existe a adesão desejada, não há nada melhor do que ir ao caso concreto – às evidências (!) – para tornar visível os benefícios do produto…
Será que funciona?
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Portugal - PIB 3o Tri 08 com variação nula
O PIB português registou uma variação nula no terceiro trimestre de 2008 face ao segundo trimestre deste ano, período em que se expandiu 0,3 pct, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Numa Estimativa Rápida, o INE refere que o PIB português, no segundo trimestre de 2008, cresceu 0,7 pct em termos homólogos, valor que compara com o crescimento homólogo de 0,7 pct no segundo trimestre do corrente ano.
As estimativas de cinco analistas de uma Poll para o PIB variavam entre uma contracção de 0,2 pct e um crescimento de 0,1 pct no terceiro trimestre de 2008 face ao segundo trimestre deste ano -- em cadeia. A média da Poll situava-se em 0,08 pct.
No segundo trimestre de 2008, Portugal evitou entrar em recessão técnica -- contracção do Produto em cadeia em dois trimestres consecutivos -- pois o PIB em cadeia cresceu e contrariou a contracção de 0,2 pct do primeiro trimestre deste ano.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) caiu 0,2 pct em Outubro de 2008 contra +0,5 pct em Setembro, colocando a inflação média em 2,9 pct e a homóloga em 2,3 pct.
Cinco analistas previam que a inflação mensal de Outubro tivesse registado uma subida entre 0,2 pct e 0,5 pct.
TERESA GIL PINHEIRO, ECONOMISTA BPI:
"Está de acordo com a nossa previsão que não houvesse uma contracção no Produto em cadeia, o que dá algum sustentação à nossa expectativa que Portugal poderá não entrar num período de recessão técnica. Em princípio, os piores trimestres serão possivelmente entre o terceiro e o primeiro trimestre d2 2009. Se assim fôr, Portugal pode evitar a recessão que ocorrerá em vários países europeus. Talvez o comportamento da procura externa ainda esteja a suportar o PIB, se não tiver havido um abrandamento das exportações com um eventual abrandamento das importações devido ao menor investimento. Poderemos ter estagnação mas é possível que a recessão possa ser evitada".
RUI CONSTANTINO, ECONOMISTA SANTANDER
"Os números do PIB foram ligeiramente melhores que o esperado e, apesar de não haver desagragação qualitativa ou quantitativa, perspectiva-se que as ideias subjacentes à nossa previsão se mantenham e que são essencialmente a desaceleração do consumo privado e a contração do investimento.
Para já, estes números afastam o cenário de recessão técnica em 2008, mas mantêm-se os factores de fraco crescimento para os próximos trimestres.
O IPC saiu melhor que o esperado, uma vez que previamos uma subida de 0,2 pct, com os combustíveis e a alimentação a terem contributos mais fortes que contrabalançaram os efeitos sazonais de novas colecções de vestuário e calçado."
FILIPE GARCIA, IMF:
"Os números do PIB estão em linha com o resto dos países europeus e mostram que a economia portuguesa travou a fundo no terceiro trimestre, sobretudo a partir de Setembro. Os números deste trimestre (quarto trimestre) serão provavelmente piores pelo que é pouco relevante que o PIB não tenha chegado a contrair - isso acontecerá no período de Outubro a Dezembro.
O contexto actual é negativo para o crescimento em Portugal. A redução da procura externa e interna, acompanhadas de restrições em termos de financiamento deverão trazer ainda mais dificuldades.
Na inflação nada de muito surpreendente, com os preços a ajustar a descida dos combustíveis. Estamos curiosos relativamente ao comportamento dos preços no futuro. Será interessante observar como os agentes económicos irão reagir a uma procura mais fraca".
GONÇALO PASCOAL, ECONOMISTA MILLENNIUM BCP
"No PIB não há surpresas. Os números saíram em linha com o consenso e com as nossas estimativas. O futuro não se altera do ponto de vista de se manter preocupante. Mantemos a nossa previsão de um crescimento de cerca de 0,5 pct o conjunto do ano."
"No IPC, segue a linha de trajectória deflacionista, com os combustíveis a terem a tendência inversa do que se assistiu anteriormente. Vemos agora a manifestação desse fenómeno que irá continuar. A nossa previsão para o final do ano é de 2,9 pct de média."
((lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
Livros a Quilo
O lado B da Crise
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Como se faz um presidente americano?
Ver o Mundo
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Nuvens no horizonte – a mudança do paradigma
A "desgraça" por anunciar - ACTUALIZAÇÃO
Apenas para dar nota de um dado novo a este texto. A China anunciou ontem que o seu superavit comercial foi o mais alto de sempre. Uma leitura desatenta resultaria numa conclusão simples: continuamos na mesma tendência, nada mudou, o "decoupling" está em curso. Mas isso não é verdade. Este record acontece devido ao abrandamento das importações. Da Economia sabemos que o Investimento é leading e o Consumo é lagging. Ou seja, já se nota a forte redução de investimento na China, mas as exportações [de bens de consumo] ainda resistem, se bem que já a desacelerar. Uma análise destes números pode ser encontrada aqui.
Os mais atentos poderão invocar o plano apresentado pela China como algo que evitará males maiores. Pode até ser que sim, mas deve dizer-se que a maior parte das despesas já tinham sido anunciadas ,pelo que não há muito de novo neste anúncio. Há realmente motivos para preocupação.
Já toda a gente está a contar com um cenário no mínimo "cinzento" para os próximos tempos. Talvez grande parte das más notícias já se encontre descontada pelos mercados e por cada um de nós.
Mas parece ainda faltar um anúncio, uma má notícia por dar.
A China tem crescido a taxas perto de 10% nos últimos anos. Alguns analistas têm avisado que a economia chinesa já está a desacelerar, a ponto de este ano crescer "apenas" 7%. Infelizmente parece ser uma previsão optimista. A China pode já ter mesmo "parado" e a situação ser bem pior do que se diz. Alguns economistas "no terreno" têm dado conta do encerramento de muitas empresas, diminuição brusca do
consumo privado, mercado imobiliário em queda de 20% a 40%, excesso de stocks de matérias primas e queda de 30% no consumo de carvão nas centrais térmicas de produção de energia. Se a isto juntarmos a recente actuação do banco central e o excesso de navios nos portos, vazios e sem carga para transportar, temos razões para pensar que falta anunciar esta "desgraça" - o grande motor da economia mundial dos últimos anos já parou!
A crise só poderá "bater no fundo" quando todas as más notícias forem divulgadas. Até lá há que ter muita paciência e sangue frio. As empresas devem estar atentas à deterioração do seu ambiente operacional e que consequências isso terá na sua situação financeira. O nível de endividamento actual poderá ser adequado hoje, mas o mesmo pode não acontecer daqui a alguns meses. E nessa altura não é certo que a banca possa ter a liquidez necessária para emprestar a todos os que dela necessitam.
Filipe Garcia
Economista da IMF
Artigo publicado no jornal Meia Hora em 31 de Outubro de 2008 (pág. 9)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Cimeira
domingo, 9 de novembro de 2008
Da China, Índia, USA, EU, Obamas para o nosso Rectângulo
Na perspectiva dos Países terem aproximadamente a mesma dimensão populacional e que em mercados abertos o consumo interno (procura interna), não constitui em si mesmo um motor de desenvolvimento o que resta são as transacções com o exterior. Analisando só a balança de transacções corrente, focando em bens e serviços produzidos, excluindo as transferências, obtenção de dívida ou investimento de carteira de terceiros, o que vos apraz dizer sobre estes números?
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Regiões - um mal necessário?
- Há excelentes exemplos de regiões que francamente impulsionaram o seu desenvolvimento através de um processo de regionalização. Basta ver algumas aqui ao lado…
- Também parece não haver dúvidas da necessidade de criar, junto às regiões, sobretudo as mais periféricas, mecanismos de desenvolvimento e afirmação regional com capacidade e poder de intervenção. Que sirvam tanto de orientação estratégica como de contra poder. Os números estão aí para clarificar esta dura realidade!
- Se o sucesso das opções até aqui tomadas é o que é, por que não tentar outras vias?
- Mas, não iremos (apenas) multiplicar uma classe política ineficiente e cheia de “pequenos interesses”? Veja-se o estado e as consequências de 30 anos de poder local…
- Ou seja, estarão as regiões preparadas para maior autonomia? Com que limite?
- Obviamente o modelo de regionalização defendido não se compara, nem aproxima, das autonomias da Madeira e dos Açores, mas estes exemplos também nos podem ajudar a reflectir. Veja-se a recente “guerra” do PR com os Açores.
- Por último, diz-se que as “gentes” não sentem esta necessidade. Que é uma falsa questão levantada por algumas cabeças pensantes ou desocupados com necessidade de protagonismo. Será assim? Não creio.
Para que serve a certificação energética de edifícios?
Crise?
Fim dos Paraísos Fiscais
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Ver o Mundo:
Escrevia ontem o diário on-line Politico: "Obama é o Google da política: tem uma perícia tecnológica e uma audiência que os seus concorrentes políticos não podem desafiar."
Algo interessante sobre este fenómeno está escrito neste "Presidente Global"
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O voto em negro
Para quê complicar?
Já agora "55% of White Americans classify Obama as biracial when they are told that he has a white mother, while 66% of African Americans consider him black."
A isso chamo de "racionalização".
Aliás um dia ainda acontece isto...
O esforço orçamental
A revisão em baixa das previsões de crescimento por parte da Comissão Europeia. Foi natural e pode pecar por escassa, a não ser que os governos resolvam gastar mesmo muito dinheiro. Recorde-se que a CE prevê uma estagnação em 2009 para Alemanha, França e Itália. Portugal deverá crescer 0.1%, naturalmente abaixo dos 0.6% previstos no Orçamento de Estado. Os casos da Irlanda e da Espanha são particularmente graves. A Irlanda passa de um crescimento de 6% em 2007 para uma quebra de 1.8% do PIB em 2008!
A situação das finanças públicas na Europa será um factor a ter em conta nos próximos meses. Os “pacotes” de auxílio que cada um dos países da UE vai anunciando traduzir-se-ão em despesa adicional, num contexto de menores receitas fiscais. Logo, a solidez das contas públicas pode ficar posta em causa – o que não poderá não ser bom para o euro. Nas tabelas são apresentadas as previsões do Danske Bank para o PIB e o impacto da crise e medidas nos défices orçamentais.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
As apostas em Obama
Amanhã mais de 200 milhões de eleitores poderão dirigir-se às urnas para escolher o novo presidente de 305 milhões de americanos. Nesta data serão ainda eleitos os 435 membros da Câmara dos Representantes e um terço dos Senadores.
As eleições são um evento de risco, seja qual for o país e o seu contexto. Há sempre a possibilidade de algo correr mal numa qualquer dimensão. Pode falhar a logística, a ordem pública, a afluência, etc. A facção que apoia o candidato derrotado pode não aceitar os resultados, provocando agitação. Ou pode simplesmente não ser claro quem é o vencedor como aconteceu na eleição Bush vs Gore.
Nesta altura a vitória de Barack Obama é praticamente um dado adquirido por todos, embora as surpresas possam acontecer. Apresentamos um gráfico pouco conhecido que espelha o quanto este desfecho é esperado. Trata-se da evolução das previsões na Intrade, um mercado de previsões/apostas sobre os mais diversos assuntos. Não se trata de uma sondagem ou bolsa de opiniões, já que os participantes pagam pelas previsões.
Nesta altura a probabilidade de vitória de Obama é de mais de 90%.