Por todo o lado se fala de cloud computing, um novo mundo em que uma multidão de computadores, colaboram, partilham e acedem a informação, serviços e aplicações de forma coerente.
Na nuvem o software deixa de ser dos utilizadores. É um serviço (SaaS – Software as a Service) acessível a partir de qualquer computador, bastando um browser e uma ligação à net.
Confia-se a segurança dos dados ao fornecedor do serviço. A informação deixa de estar “debaixo da cama” e passa a estar na nuvem, acessível e partilhável quando e onde for necessário.
O privado já foi conquistado pelo Gmail, Google Docs, Calendar e outros serviços, não porque compreendeu a tecnologia que está na sua base, mas porque é mais fácil, partilhável, flexível e porque o libertaram dos condicionalismos da máquina e da capacidade do disco rígido.
Nas empresas, vai ser necessário mandar para os arrumos equipamentos e sistemas de informação faraónicos, dissipar mitos de Adamastores que devassam a privacidade e devoram a informação e provar que os riscos dos sistemas são muito menores se a segurança e o alojamento forem assegurados por fornecedores especializados.
Mas a mudança é inevitável. Cada vez mais serão óbvias as vantagens da adopção de um modelo em que as ferramentas evoluem todos os dias e os custos são previsíveis e limitados a uma renda mensal por utilizador, dispensando investimento em software, actualizações, licenças, servidores e outros equipamentos, contratação de serviços de segurança e manutenção.
Preparem-se para a nuvem porque o futuro conjuga-se na Web.
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