segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EDP & Facebook

A EDP baniu um utilizador por contestar o plano nacional de barragens, alegando o seu código de conduta. O utilizador partilhou isso na rede com uma imagem e explodiram as criticas à esmpresa. Em segundos, milhares de pessoas entraream no site da eléctrica para contestar ou gozar.

A empresa demorou a reagir e explicou que podem ser colocadas opiniões, mas que existe um código de conduta (...). Em suma, não pediu desculpa. Não acalmou ninguém, irritou ainda mais gente e a bola de neve continua a crescer. Está a acontecer agora.

Lições :

1- Escrever um codigo de conduta não chega quando as pessoas não concordam com ele. Salvo insultos ou ameaças, apagar posts é simplesmente inadequado.

2 - Pedir deculpa rapidamente e mostrar humildade genuína é o unico caminho.

Pedro Barbosa

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Cultura e a Crise

Sim é importante. A Cultura contribui significativamente para o desenvolvimento do conhecimento e da criatividade de um País; para além de ser estratégica para o fortalecimento da Identidade Nacional.

Conhecimento e criatividade são fundamentais para a resolução da crise e, com a inevitabilidade de “Mais Europa”, a Identidade Nacional necessita do seu contributo.

Não sendo uma das funções fundamentais do Estado como a Justiça ou a Defesa, não deve ser grátis mas, como a Educação, “engenhosamente” colocada ao serviço do desenvolvimento.

António Jorge

Consultor e Docente Universitário

Publicado no Jornal Metro em 14Out11

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Day After

Foto: Luís Ferreira

Falta futuro à gestão e, sobretudo, à comunicação da crise. Inconsistentemente, atiram-nos com os “porquês” das fortes medidas de austeridade, escasseando, porém, os “para quê” e os “como”. Para estar disponível para a mudança, preciso saber melhor o caminho e com que cores se pinta o dia seguinte.

Neste particular, mais parecem aqueles – governo, líderes de opinião e mass media – apostados em comunicar a desgraça do que os que deveras promovem a construção de um caminho alternativo. Em 37 anos de democracia, criámos bombeiros e alguns gestores; fomos incapazes de gerar estadistas – de largas vistas e brilho de futuro.

Luís Ferreira, Exertus – Consultores

Publicado no Jornal Metro em 30-Set-2011