quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Do It While You Can



Parece ser óbvio, e no entanto é onde gestores e empresários tantas vezes falham. Na vida pessoal como profissional "há sempre um tempo para cada coisa". Há um momento - por vezes pequeno - em que as condições se alinham para que determinado objectivo ou acção possa ser alcançado, concretizado, empreendido.

Depois de passar esse momento,  pode ser extremamente complicado conseguir avançar com o processo desejado, atingir as metas antes planeadas, empreender a acção imaginada.

Saber o momento certo é uma arte que advém de um misto de experiência, dedução racional que decorre da avaliação da variáveis isoladas quando misturadas num momento no tempo e intuição.

A esta arte chama-se gestão.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Consumerismo vs Consumismo


O momento adverso que a maioria da população atravessa obrigou a novos hábitos de consumo, com mais racionalidade na escolha dos presentes.

Mais consumerismo, abandonando o consumismo enquanto hábito inconsciente de compras por impulso, tem sido o mote deste Natal.

A sustentabilidade destes atos dependerá de cada um, aprendendo com os erros do passado.

Mas é na Educação das crianças e dos jovens que surge a maior oportunidade para imprimir este "novo" conceito.

De pequenino se torce o pepino.

Feliz Natal

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Reinventar

Imagine-se o acionista principal de uma grande cadeia de supermercados, ocupando a 2ª posição nacional de quota de mercado e a uma apreciável distância do líder.

O objetivo é ocupar a 1ª posição num curto espaço de tempo. Que decisões tomar ? Mais pontos de venda ? Mais promoções de produtos ? Mais ações de marketing e publicidade ?

A decisão brilhante da TESCO http://www.youtube.com/watch?v=fGaVFRzTTP4 mostra bem que é possível reinventar uma série de negócios tradicionais.

Antecipar à concorrência e preparar bem o futuro, é o mote. Investir na reflexão interna; mobilizar as equipas; profissionalizar os processos de decisão da empresa, contratando os melhores do mercado quando não há expertize.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Encomendas



Os grupos de Facebook são um recente formato que junta pessoas com os mesmos interesses num mesmo tema, seja futebol, roupa ou gadgets. Alguns são extemporâneos e voláteis, outros criam verdadeiras comunidades. São tendencialmente auto regulados pelas regras que a comunidade cria implicitamente, às quais se juntam as regras da sociedade onde são inseridas - no comportamento, na educação e  nos costumes. Os administradores são normalmente coordenadores e dinamizadores, ou juizes em caso de problemas, mas raramente são eles a definir para onde o grupo realmente vai. Isso faz destas comunidades um bom exemplo do "The World is Flat" de Friedman, cada uma para clãs diferentes "We are all weird".

O grupo funciona numa base de partilha assente em níveis de reputação confiança individual dos seus membros. Tem-se assistido contudo a acções de shunting, lobbying e outros tipos de manobras de diversão para impactar a opinião do grupo no sentido positivo ou negativo, a partir de membros individuais, ou sub-grupos do mesmo.

As "encomendas" mais habituais são:

-> Elogiar alguém de forma indirecta mas pré acordada. A elogia indirectamente o trabalho de B de forma pública. C e D vêm imediatamente dar força aos pontos positivos, acrescentando links e outra informação. Tudo parece casual. Nem sempre é .... A comunidade deixa-se influenciar pelo consenso, que é uma das coisas mais perigosas da sociedade moderna.

--> A,B e C põem-se de acordo para prejudicar a imagem de D. A critica D, e B e C dão lhe força (logo ou depois de D responder). Atacam com moderação, para que a comunidade não sinta que D foi injusticiado.

--> A.B, C, D e E colocam regularmente informação uns dos outros, para aumentar as referências e melhorar a reputação no resto da comunidade. Este é o efeito que os locutores e gestores de programa televisiva já usavam há décadas, com convites cruzados que pareciam fazer acreditar que aqueles eram de facto os eleitos, seja para o que for.

Estes são apenas três entre muitos exemplos que convém conhecer, no mesmo escopo que o comportamento das pessoas num ambiente de grupo de trabalho. Sociologicamente é interessante e profissionalmente pode ser relevante.