Na sexta-feira os jornais norte americanos referiam a deslocação a Washington dos três grandes da indústria automóvel para pedir ajuda ao Governo, evitando assim impactos negativos na economia e sociedade através da perda de empregos directa e indirecta e respectiva queda do consumo. Mas a audiência em que alguns esperavam ser apenas um pro forma tornou-se em sátira por parte de variados senadores, que diziam que estava a ser apresentado um pedido de ajuda, com a contrapartida de que iriam optimizar a sua empresa racionalizando a despesa, mas aparecem perante o senado viajando cada um no seu jacto privado.
Os estados directa ou indirectamente têm aumentado o seu papel intervencionista, ajudando variadas empresas neste momento de crise. Começou-se no sector financeiro, agora na indústria automóvel e não sabemos que precedentes abrimos, para outros solicitarem apoios semelhantes. Estas factores levam a que o papel intrerventivo por parte do estado não seja gratuito. O dinheiro é de todos os contribuintes e deve ter mecanismos claros de controlo para se assegurar que os planos apresentados de reestruturação sejam efectivados. As empresas devem definir o seu rumo o Estado apenas deve garantir que esse rumo é seguido. Só com estas acções podemos garantir uma economia mais robusta no final da crise, uma vez que optámos por não deixar a lei do mais forte vigorar.
Espero que este sinais dados do outro lado do atlântico sejam alertas aos governos Europeus para a postura a tomar neste novo contexto de Estado mais intervencionista.
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