1. Questões e argumentos dos dois lados:
- Há excelentes exemplos de regiões que francamente impulsionaram o seu desenvolvimento através de um processo de regionalização. Basta ver algumas aqui ao lado…
- Também parece não haver dúvidas da necessidade de criar, junto às regiões, sobretudo as mais periféricas, mecanismos de desenvolvimento e afirmação regional com capacidade e poder de intervenção. Que sirvam tanto de orientação estratégica como de contra poder. Os números estão aí para clarificar esta dura realidade!
- Se o sucesso das opções até aqui tomadas é o que é, por que não tentar outras vias?
- Mas, não iremos (apenas) multiplicar uma classe política ineficiente e cheia de “pequenos interesses”? Veja-se o estado e as consequências de 30 anos de poder local…
- Ou seja, estarão as regiões preparadas para maior autonomia? Com que limite?
- Obviamente o modelo de regionalização defendido não se compara, nem aproxima, das autonomias da Madeira e dos Açores, mas estes exemplos também nos podem ajudar a reflectir. Veja-se a recente “guerra” do PR com os Açores.
- Por último, diz-se que as “gentes” não sentem esta necessidade. Que é uma falsa questão levantada por algumas cabeças pensantes ou desocupados com necessidade de protagonismo. Será assim? Não creio.
2. Protagonistas.
Insisto no argumento: não haverá desenvolvimento regional sem líderes. Não há mudança sem inspiração (veja-se o fenómeno Obama). Não há equipa que funcione sem “patrão”.
Gostei de ouvir vozes também aqui evocadas: Ludgero Marques, Rui Moreira. Faltam outras vozes. As nossas também, porque se regionalizar for sinónimo de descentralizar, desburocratizar e dividir, todos temos que saber receber essa responsabilidade.
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