Continuam as más notícias na frente económica. Os indicadores de actividade, seja da indústria ou serviços, continuam a degradar-se em todo o mundo, com a Europa a não fugir a um cenário de recessão. A situação no Reino Unido é particularmente preocupante, dado o ritmo a que a desaceleração está a ocorrer. Estes indicadores avançados já começam a traduzir-se em queda efectiva da actividade económica. A título de exemplo, as vendas a retalho na zona euro em Setembro caíram 0.2% face a Agosto e 1.6% (!) face a 2007 e ainda não se falava tanto em crise como em Outubro.
A revisão em baixa das previsões de crescimento por parte da Comissão Europeia. Foi natural e pode pecar por escassa, a não ser que os governos resolvam gastar mesmo muito dinheiro. Recorde-se que a CE prevê uma estagnação em 2009 para Alemanha, França e Itália. Portugal deverá crescer 0.1%, naturalmente abaixo dos 0.6% previstos no Orçamento de Estado. Os casos da Irlanda e da Espanha são particularmente graves. A Irlanda passa de um crescimento de 6% em 2007 para uma quebra de 1.8% do PIB em 2008!
A situação das finanças públicas na Europa será um factor a ter em conta nos próximos meses. Os “pacotes” de auxílio que cada um dos países da UE vai anunciando traduzir-se-ão em despesa adicional, num contexto de menores receitas fiscais. Logo, a solidez das contas públicas pode ficar posta em causa – o que não poderá não ser bom para o euro. Nas tabelas são apresentadas as previsões do Danske Bank para o PIB e o impacto da crise e medidas nos défices orçamentais.
A revisão em baixa das previsões de crescimento por parte da Comissão Europeia. Foi natural e pode pecar por escassa, a não ser que os governos resolvam gastar mesmo muito dinheiro. Recorde-se que a CE prevê uma estagnação em 2009 para Alemanha, França e Itália. Portugal deverá crescer 0.1%, naturalmente abaixo dos 0.6% previstos no Orçamento de Estado. Os casos da Irlanda e da Espanha são particularmente graves. A Irlanda passa de um crescimento de 6% em 2007 para uma quebra de 1.8% do PIB em 2008!
A situação das finanças públicas na Europa será um factor a ter em conta nos próximos meses. Os “pacotes” de auxílio que cada um dos países da UE vai anunciando traduzir-se-ão em despesa adicional, num contexto de menores receitas fiscais. Logo, a solidez das contas públicas pode ficar posta em causa – o que não poderá não ser bom para o euro. Nas tabelas são apresentadas as previsões do Danske Bank para o PIB e o impacto da crise e medidas nos défices orçamentais.
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