terça-feira, 30 de junho de 2009
Portugal precisa de um novo Estudo Porter
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Vícios públicos, virtudes privadas?
Harvard Trends #9 - Web 3.0
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A nova febre do ouro
A subida de preços dos últimos meses pode explicar-se por três razões: grande influxo de dinheiro que regressou aos fundos de matérias primas, descida do dólar e procura de activos de refúgio num contexto de crise. Os argumentos a favor do ouro já se tornaram populares a ponto de serem discutidos em qualquer café ou conversa de amigos, o que é, no mínimo, um sinal de alerta. Mas qual a sustentabilidade desta subida? Não será uma nova "bolha" especulativa?
Olhando para as estatísticas mais recentes do World Gold Council verifica-se que o consumo de ouro para joalharia caiu 24% no primeiro trimestre do ano, em termos homólogos. A utilização do metal na indústria caiu 31% no mesmo período. Em 2008 já se tinha registado uma queda, embora inferior a 10%, face ao ano anterior. Já o investimento em ouro "físico" disparou 248% e sob a forma de activos financeiros subiu uns impensáveis 540%!
Há dois anos o investimento em ouro há representava 25% da procura total, mas representou nos primeiros três meses de 2009 essa valor já era superior a 60% do mercado. Bastará que o interesse investidor se atenue para que os preços caiam a pique.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no Jornal Meia Hora de 26 de Junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O respeito enquanto marketing
Reznor é visto como uma das faces do futuro da indústria. Para ele os fãs são e serão uma peça "chave". Lançou um site onde os seus seguidores podem fazer as suas próprias remisturas, ofereceu um álbum completo, bem como centenas de gravações para que os fãs possam construir o seu próprio DVD ao vivo. O resultado é que apesar de estar já longe da popularidade que o fez um dos "homens do ano" para a Time em 1997, um dos seus últimos lançamentos (um álbum instrumental de 4 CDs, o primeiro dos quais disponibilizado livremente) esgotou a edição limitada de 300 Dólares em poucas horas. Numa semana já tinha vendido perto dos 1.6 milhões de Dólares.
Corgan perdeu o respeito dos fãs. Depois de várias alterações nos membros da banda e outras polémicas, o último álbum foi um fracasso comercial. Corgan, agora o único membro original dos Smashing Pumpkins para desagrado de muitos fãs, já anunciou a sua intenção de se dedicar apenas a singles, não sem antes afundar o resto da sua credibilidade ao apoiar à fusão Ticketmaster/LiveNation e ao anunciar um serviço pago com material que a maior parte dos músicos disponibiliza livremente.
Embora não seja tão fundamental como a qualidade do trabalho, estender a mão aos fãs um músico pode conseguir o seu respeito e assim fazê-los pensar que talvez mereça uma compra.
Luís Silva
Crítico musical
Publicado no Jornal Meia Hora de 25 de Junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Puramente #22 - A Geografia das Compras
terça-feira, 23 de junho de 2009
Subsídios Imorais
segunda-feira, 22 de junho de 2009
De retalhar o passado a inventar o Futuro
As revoluções tecnológicas que se têm vindo a assistir nas últimas décadas e que têm tido impactos impressionantes no modo de vida das pessoas não tiveram, salvo em raras excepções, um reflexo de igual dimensão nas estruturas públicas e nas empresas privadas.
Um exemplo dessa mudança são as comunidades virtuais online, onde os jovens de hoje se movimentam com total à vontade, permitindo-lhes uma ligação à sua rede de contactos (quase) grátis e 24 horas por dia.
Num momento em que que se questiona e analisa a educação que queremos dar às novas gerações, verificamos que estamos na presença de tecnologias que há 10 anos não existiam. Olhando para a forma como a Educação está a caminhar em Portugal teremos que nos perguntar: até que ponto não será esta parecida com aquela que eu próprio tive, onde os telemóveis e as comunidades virtuais faziam parte de um futuro ainda por inventar? E até que ponto será ela hoje radicalmente diferente do modelo de educação que os meus pais tiveram?
Note-se que esta realidade não se aplica apenas à Educação, aplicando-se também à Saúde, à Justiça, à Política ou em tantos outros sectores onde o futuro tem vindo a ser construído com remendos ao passado e com soluções baseadas na história e na pesada herança que arrastamos.
Para mudar, antes demais é necessário um forte desejo de mudança que não será possível se não se considerar a mudança como necessária (o que me parece óbvio no caso de Portugal e para os Portugueses que o vivem e constroem).
Para tal teremos que ser capazes de olhar o país e o mundo com outros olhos ou pelo menos através de umas lentes que nos permitam inventar e criar um novo futuro, e não apenas remediar o passado ou copiar realidades que não se adequam à nossa.
E porque não começar por mudar radicalmente a forma de como a Educação é feita em Portugal? Não só aproveitando a tecnologia disponível e que começa já a fazer parte do passado mas indo ainda mais longe escrevendo páginas de um futuro ainda por inventar.
Teremos que em conjunto inventar um novo futuro para Portugal e para os Portugueses, sem ficar à espera que o destino ou alguém o faça por nós. Obviamente muitos dirão que é uma loucura. Mas qual será a loucura maior? A daquele que julga que pode mudar o mundo ou a de quem para ele olha e nada tenta mudar?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
O novo paradigma da consultoria financeira
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Harvard Trends #8 - Neuroplasticidade
terça-feira, 16 de junho de 2009
A necessária partilha de esforços
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Piratas e Falsários
domingo, 14 de junho de 2009
Harvard Trends #7 - Humble Bee
sábado, 13 de junho de 2009
Puramente #21 - A Sense Of Urgency
quinta-feira, 4 de junho de 2009
PuraMente #20 - José Mourinho
Nome: José Mourinho
Autor: Luís Lourenço
Data: Julho de 2003 - Prime Books
Frase: "Confiança, determinação, vontade de transmitir a indómita vontade de vencer""
Palavras Chave: Treino; Descoberta Guiada; Grupo; Chicotada Metodológica;
Apreciação: **
O prefácio é "obrigatório". Em duas páginas Manuel Sérgio extrai o essencial das 180 seguintes. Explica o que faz de Mourinho melhor e diferente e nunca separa o líder da organização em que se insere. Põe em cima da mesa conceitos "chave" como tribo, respeito, amizade, estudo, decisão, planeamento, discernimento, liderança.
Ao longo do livro - que termina com a vitória da Taça Uefa - sucedem-se episódios que permitem conhecer a linha de acção e raciocínio do líder, sem esconder os maus momentos, erros e arrependimentos.
Na minha leitura destacaria três pontos para reflexão:
- Mourinho como disruptivo dentro da sua classe, um "first mover".
- Os jogos contra a Lázio e o conflito "Ética vs Legalidade"
- O jogador como um todo: técnica, inteligência, potencial de progressão, solidariedade, carácter.
Obviamente que não se trata de um livro conceptualmente sólido, mas de exemplos de liderança. Só que os temas abordados são aplicáveis a muitas áreas fora do desporto, a linguagem é simples e são apresentados casos, exemplos e personagens com que a maioria estará muito familiarizada. É aqui que reside o verdadeiro poder diferenciador deste livro - o seu alcance em termos de público leitor. "José Mourinho" pode ser a forma mais simples de transmitir conceitos base de liderança a quase todos.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
www.puramenteonline.org