Mais de uma década após o Estudo Estratégico sobre a Economia Portuguesa, efectuado por Michael Porter; Portugal necessita reequacionar as suas vantagens competitivas e seu papel no Mundo.
O desenvolvimento económico português depende essencialmente da sua capacidade de exportar e internacionalizar as suas empresas; hoje num contexto Internacional radicalmente alterado, que torna obvia a necessidade de repensar.
O Estudo Porter permitiu posicionamento estratégico, captação de investimento, cooperação empresarial e desenvolvimento sectorial.
Este tipo de estudos contribui ainda para uma dinâmica social, há muito ausente de Portugal. A sua ampla discussão na sociedade civil, nas empresas, nos media e na politica, centra o debate do futuro do País nas oportunidades concretas e na eliminação de debilidades estruturais e; por consequência, dá foco e visão há população, determina horizontes e galvaniza esforços.
Actualmente, o Mundo procura criar a nova ordem financeira mundial, as empresas debatem-se com excesso de capacidade instalada, os Países procuram desenvolvimento através de projectos que permitam encontrar ideias inovadoras, geradoras de novas necessidades e oportunidades, como por exemplo, viver na Lua, utilizar viaturas eléctricas ou construir cidades auto-sustentáveis.
E Portugal?
Que sectores devem ser revalidados e quais devem ser objecto de desinvestimento? Haverá novos? Que lacunas estruturais tem o País?
Recorramos a especialistas para obter as respostas, pois certamente não as encontraremos no efémero discurso político.
António Jorge
Consultor em Estratégia Marketing e Vendas
Publicado no Jornal "Meia-Hora" em 30-Jun-09
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