O Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho) fica este ano marcado na agenda das acções para o combate às alterações climáticas.
O Ministério do Ambiente lançou uma plataforma online com disponibilização de informação sobre o cumprimento dos objectivos nacionais definidos no Protocolo de Quioto (http://www.cumprirquioto.pt/). Também neste dia foram publicadas no Jornal Oficial das Comunidades quatro directivas comunitárias que servirão de base para a implementação do pacote “Energia e Clima” da União Europeia. Tratam-se sem dúvida de mais “ferramentas” que apoiarão o País e a UE a concretizar a sua política energética e de combate às alterações climáticas.
No entanto, uma semana depois, as notícias internacionais nesta matéria não são tão decisivas.
Em Bona, a 12 de Junho, terminaram de forma inconclusiva duas semanas de negociações com vista à preparação de um acordo, sucedâneo do Protocolo de Quioto, que será concretizado em Dezembro em Copenhaga. Os 183 países não chegaram a acordo sobre a partilha de esforço na redução das emissões de gases com efeito de estufa. Porquê? Porque o próximo acordo global obrigará a uma participação activa de todos os grandes emissores, quer eles sejam países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Todos os países sabem da urgência em limitar as emissões de gases com efeito de estufa, mas existe preocupação sobre o seu impacto nas economias nacionais.
Certo é que quaisquer decisões a serem tomadas sobre este assunto terão reflexo na regulamentação aplicável às empresas, mas também, e cada vez mais, nos nossos hábitos de consumo e na nossa vida quotidiana.
Publicado dia 16 de Junho no Jornal Meia-Hora
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