Gosto da perspectiva revelada ao olhar o actual momento da economia mundial como o da entrada em pista do “safety car”– embora condicionada, a corrida continua. Este elemento (a crise), impondo uma velocidade mais lenta e concentrando os competidores, faz ver uma (nova) oportunidade.
Assim, quando as empresas questionam o que fazer neste interregno, encontram resposta: preparem-se para uma nova aceleração. Como? Assumindo uma clara orientação para o mercado, através de dois grandes desafios: reduzir o “time-to-market” e melhorar o acesso a mercados.
Desenvolver empresas ágeis, com menos gordura (combate feroz ao desperdício) e mais massa muscular (capacidade de resposta); ou seja, melhorar as competências internas críticas (concepção, logística, serviço, etc.) para uma rápida e eficaz resposta ao mercado. Se há tendência que está consolidada é esta compressão do tempo.
Aprender a usar a informação para o sucesso de estratégias internacionais. Demasiado penduradas no “velho Mundo”, precisam apostar mais em mercados emergentes, como seja o Norte de África pacífico, a Europa Central e Oriental ou o Próximo e Médio Oriente. Que oportunidades conhecem nestes mercados? Quais os factores críticos de sucesso? Podem estar preparadas para aí competir?
As empresas vivem tempos duros mas óptimos para quebrar mitos. Mais do que subserviência a subsídios, é necessária resiliência, para os próximos meses, e audácia com trabalho duro – apostando na criatividade, no conhecimento, na inovação, na cooperação – para desenhar o futuro.
Publicado no Jornal Meia-Hora em 01-Jun-09.
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