sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Outro Sexo

Um dos temas de crescente discussão nas mais importantes universidades do mundo e nos seminários de gestão avançada pela sua relevância no mundo empresarial norte-americano e com importantes consequências sócio-afectivas, relacionais e de desempenho nas equipas,é a mudança de sexo de um colaborador. Em Portugal o tema pode parecer tabu ou mesmo surreal, mas em breve poderá vir a ser uma realidade para a qual os gestores têm de estar preparados.
Poucas empresas planearam estes processos de transição de género. As principais questões que os gestores se põem são: Trata-se de um assunto do foro médico ou moral? Trata-se de um tema em que o enfoque deve ser o cumprimento da lei ou de normas éticas? De que forma esta questão afectará os demais colaboradores, o ambiente de trabalho e sobretudo o relacionamento com os clientes? Que passos devem ser dados no longo processo de transição? Como gerir aspectos práticos como a utilização de WC´s? Existem questões religiosas que possam gerar conflitos graves? Está desenvolvido um mercado de coaching para este tipo de situações?
O que parece certo é que a empresas se devem antecipar, preparando-se para situações desta natureza antes que elas se concretizem. Por outro lado, parece consensual o facto de se tornar necessário planear com o colaborador a melhor forma de comunicar a decisão e de gerir o processo de transição, uma vez que são de esperar barreiras e resistência por parte de colegas, fornecedores e clientes.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Preços Negativos

Nos últimos anos, instalou-se nos mercados uma tendência de produtos low cost, que oferecem menos serviços mas não necessariamente piores serviços a um preço muito inferior ao do mercado. Estes preços fazem com que mais e mais pessoas comprem esses produtos e serviços, e assim se construa uma economia de escala que sustenta esses peços muito baixos. Paradoxalmente, é neste formato de low cost, quando bem gerido e com uma dimensão de mercado suficiente, que as empresas que trabalham os mercados de massas estão a ganhar dinheiro.
Ao low cost juntou-se mais tarde o no cost, que se baseia na comercialização a preços nulos.
O no cost será um novo standard de mercado, que veio para ficar e marcará as próximas gerações de forma decisiva. Enquanto este modelo conquista os mercados, um outro, mais ousado, ganha forma: preços negativos. Ninguém se deve admirar se em breve algum canal de televisão pagar aos consumidores para verem os seus conteúdos ou um site a pagar a cada unique IP adicional – ou ainda algum grupo de música pagar uns cêntimos por cada download, sabendo que algum sponsor de bebidas, portáteis ou leitores de mp3 lhe paga em posicionamento tanto mais, quanto maior for a sua largura de banda de ouvintes.
Os preços negativos surgirão em mercados onde o grátis se tornar standard, como forma de diferenciação. Neste posicionamento, como no modelo no cost, é necessário saber comunicar de forma muito cautelosa e eficaz, de forma a manter a credibilidade e atrair os clientes alvo e não demais.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Mises" en scène



O economista Ludwig von Mises disse em 1944  que "para uma expansão sólida da economia é necessária uma quantidade adicional de bens de investimento e não apenas dinheiro e outros meios financeiros". A frase e tão actual que parece ter sido escrita há cinco minutos.

É fácil perceber que a economia se comporta de forma inevitavelmente cíclica. A uma fase positiva, de expansão, segue-se outra negativa, de recessão, e a quantidade de moeda disponível vai assumindo um papel central em toda a dinâmica. Governos e bancos centrais, defensores da teoria do crescimento endógeno, injectam "dinheiro" nas alturas de maior dificuldade, com o objectivo de inverter o momento mais negativo do ciclo. É isso que tem sido feito desde há um ano, resultando em taxas de juro baixas e muita moeda a ser emitida. Mas, mesmo com esses estímulos, o que se observa é uma enorme dificuldade em o investimento arrancar fora dos mercados financeiros.

Ao que parece não existe muita vontade por parte dos investidores, o que se compreende dadas as muitas incertezas. Mas o problema maior parece estar do lado dos bancos. Não emprestam, nem querem emprestar. A liquidez do sistema bancário é maior do que há um ano atrás, mas os bancos estão mais interessados em investir nos mercados de capitais, gerando comissões e valorizações, do que em conceder empréstimos. Percebe-se, porque o risco é alto, mas o velho economista Mises tem toda a razão.

O risco de colapso pode ter passado, mas sem investimento "a sério" a economia não sobe degraus..


Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 26 de Outubro de 2009



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Olha quem vende!



A valorização registada pelas acções nos últimos meses está a voltar a atrair os pequenos investidores, agora menos assustados com a possibilidade de um colapso da economia. Mas a subida de mais de 50% dos índices, com muitas acções a duplicar de cotação, e a vaga de novos vendedores que está a chegar aos mercados, devem servir de aviso.
 
Nas bolsas encontram-se a oferta e procura de acções. A maior parte da atenção dirige-se às empresas que já estão cotadas, mas talvez não fosse errado estar atento às que entram pela primeira vez no mercado e o que isso pode significar. É verdade que na bolsa portuguesa ainda não recomeçaram as operações de abertura de capital, mas o mesmo não se verifica internacionalmente, nomeadamente nos Estados Unidos.
 
Quem coloca as empresas no mercado são os proprietários iniciais. Trata-se da venda de parte do seu património. Há algumas vantagens para uma empresa em estar cotada em bolsa, nomeadamente ter mais visibilidade, tornar o valor mais transparente e ter acesso a financiamento. Mas só vende quem acha que o preço é atractivo e está a fazer um bom negócio. Ainda estaremos no início deste processo de abertura de capital por parte das empresas, mas não deixa de ser o primeiro sinal de alerta aos investidores, o que se acentuará quando surgirem as operações de fusões e aquisições. 
 
Há quem seja mais optimista e considere que algo se terá aprendido com a crise financeira. Mas, como já se tem escrito, "Wall Street será sempre Wall Street" e não há que estranhar os novos exageros que o futuro continuará a trazer.


Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 16 de Outubro de 2009



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Reabilitação Urbana

O conceito de reabilitação urbana surgiu na Europa na década de 70. Num quadro de crise económica caracterizado por uma decadência urbana e, particularmente, de censura ao modelo de crescimento e aos programas de intervenção de constante expansão.
No Porto, este conceito surge mais tarde, associado à (re)valorização das áreas mais antigas da cidade e do centro histórico.
Hoje é consensual e reconhecida a utilidade de actuação neste âmbito integrando os discursos, social, técnico e político, como é possível comprovar na campanha eleitoral autárquica.
Todavia não surgem propostas nem iniciativas com impacto no actual estado de degradação da edificação urbana.
Considerando o quadro conceptual e legal, e exemplos diversificados de algumas experiências que vêm sendo desenvolvidas, terá de ser encontrada uma nova fórmula que sirva de incentivo a investidores e a quem deseje morar numa zona central da cidade.
A inevitável aposta na reabilitação, com raras excepções louváveis, tem vindo a ser adiada por ser complexa e por exigir o encontro de diversas perspectivas.
Algo que nascesse de uma congregação de interesses entre; Associação de Inquilinos, Ordens Profissionais (Arquitectos e Engenheiros), Associação de Construtores, Associações de Promotores Imobiliários e os inevitáveis Bancos, poderia conduzir a uma solução que servisse o mercado.
Publicado no Jornal Metro em 09-10-2009

A Diferença está nas Pessoas

Numa época em que a informação flui on-line, as empresas dificilmente conseguem vantagens e diferenciações suportadas em tecnologia. Na Era Industrial da Economia, os equipamentos e maquinaria faziam a diferença entre empresas; ditando quem vencia e quem era derrotado. Hoje o tempo que leva a copiar uma vantagem adquirida por via de um determinado equipamento ou maquinaria, não passa de alguns meses ou, no máximo, um ano; isto é, se uma empresa inova, por exemplo, através de uma nova embalagem; não demorará muito tempo até que o seu concorrente possa ter uma embalagem igual ou semelhante. Estamos assim na Era do Primado das Pessoas; uma vez que é através destas, do seu conhecimento e da forma como se relacionam que é possível obter uma vantagem competitiva difícil de copiar, pois as pessoas e o ambiente por elas gerado é único. Para obter esta vantagem competitiva a empresa tem de recrutar bem, lançar desafios constantes aos colaboradores por forma a permitir a sua satisfação e realização e ainda, por via da liderança, de criar as condições de cultura empresarial e de relacionamento interpessoal propicias à realização de tarefas e actividades mais inovadoras e produtivas que as da concorrência. A diferença estar nas pessoas é uma boa notícia, uma vez que nos valoriza e torna inquestionável o investimento na nossa formação. António Jorge Consultor em Estratégia, Marketing e Vendas Publicado no Jornal Metro em 14 de Outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cuidado com os juros baixos...


Há cerca de um ano os bancos centrais de todo o mundo começaram a baixar os juros para mínimos históricos. A medida, tomada para impedir o colapso do sistema financeiro, tem também ajudado os consumidores, empresas e até os governos a enfrentar a conjuntura de crise económica. Mas, até quando?

Em Portugal, a descida da Euribor tem ajudado as famílias com crédito à habitação. O impacto é tal que, mesmo num contexto de crise e desemprego, o rendimento disponível parece estar a aumentar. Não admira. Nos últimos anos, os portugueses endividaram-se para além do recomendável e, por isso, esta "folga" nota-se bem no orçamento familiar.

Mas podem surgir dificuldades a partir de meados de 2010. O BCE começa a demonstrar alguma preocupação com os défices dos governos, a alta das bolsas e a formação de novas "bolhas" especulativas. Ou seja, está alerta quanto aos riscos de inflação no futuro e pronto a agir. Provavelmente o Banco Central Europeu apenas alterará as taxas de referência daqui a um ano, mas as Euribor podem começar a subir mais cedo.

Os portugueses adaptam-se de forma demasiadamente fácil a condições favoráveis, que incorporam como permanentes. Por isso será difícil voltarem a confrontar-se com juros a níveis mais "normais", a 2% ou 3%. Face às taxas actuais, estamos a falar de duplicar ou triplicar os juros. Como a economia, o mercado de trabalho e os salários não deverão estar muito melhor do que agora... há que ter cuidado!

Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 21 de Setembro de 2009



sábado, 10 de outubro de 2009

Subsídio dependência

Nos últimos dias, Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto e candidato à reeleição, afirmou-se contra a cultura de subsídio dependência preconizada e incentivada pelo Governo de José Sócrates. Uns dias antes, também no Porto, teve lugar a apresentação do novo livro de Medina Carreira – porventura, a figura pública mais céptica acerca do destino do nosso país – cuja tese principal se desenrola em redor dos seis milhões de portugueses que recebem ajudas do Estado. Enfim, as críticas estão em crescendo porque cresce também a opinião de que, em muitos casos, a atribuição de subsídios se faz entre aqueles que, simplesmente, não querem trabalhar. Ora, para se redistribuir riqueza, é necessário que esta exista – como aponta, muito bem, Medina Carreira. Porém, dada a situação do país, que todos os dias se endivida e todos os dias perde competitividade, é crucial que os mecanismos da Segurança Social protejam quem deles realmente precisa, sem cair no erro de criar um sistema que incentive ao ócio. Portugal tem hoje três e meio milhões de reformados e uma estrutura etária que, dia após dia, envelhece progressivamente mais, diminuindo o peso da população activa. Por isso, são aqueles pensionistas que mais devemos atender. Quanto aos demais, aos subsidiados que estão em idade de trabalhar, é crucial que a fiscalização seja leonina, para não cheguemos ao dia em que não exista nada para ninguém. Cuidado: o Estado social não é um buraco sem fundo! Há limites para tudo.
Publicado no jornal "METRO".

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Votar não é para todos



A tese do "divórcio" entre os portugueses e a política parece reforçada com 40% de abstencionistas nas legislativas - um "aumento" face aos 35.8% de 2005. É uma ideia discutível porque, em Portugal, votar não é para todos e o processo não se encontra bem organizado.

No domingo passado votaram cerca de 5,7 milhões de eleitores. Em 2005 foram apenas mais 50 mil. A taxa de abstenção subiu, mas por outros motivos:

- Os cadernos eleitorais contêm muitos eleitores "fantasma". Portugueses que já faleceram, ou que já não residem em Portugal e imigrantes. Há distritos, como Vila Real e Bragança, com mais eleitores que habitantes. Aliás, estão inscritos 9,3 milhões de eleitores, mas estima-se (INE) que haja em Portugal apenas 8,6 milhões de adultos.
- Há cada vez mais cidadãos deslocados, dentro do país ou no estrangeiro. Trabalhadores, estudantes, indivíduos em trânsito, doentes ou de férias, que estão privados de exercer o seu direito porque o país não lhes oferece as condições de o fazer.
- Os métodos de votação para internados, emigrantes, militares são difíceis de utilizar e há recenseados automaticamente que não sabem que podem votar.
É delicado alterar procedimentos eleitorais, mas o assunto é pouco explorado porque o número de eleitores tem influência nos mandatos por distrito e no orçamento das juntas de freguesia.

Votar é difícil e é um privilégio. Há que estar bem de saúde e ter as condições, até financeiras, de poder deslocar-se à freguesia de recenseamento, naquele dia, àquelas horas.
Não é para todos..

Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 1 de Outubro de 2009



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Novos Nómadas

É estonteante como a internet nos invadiu. Primeiro, entrou devagarinho em casa; depois, acelerando para conteúdos e interesses alargados, com uma massificação sem precedentes, ocupou os espaços públicos até chegarmos ao sempre presente estado “on line”.
Num mundo dinâmico, novas realidades despontam. Inquéritos recentes mostram que os acessos sem fios à internet já ultrapassam as ligações convencionais, ao mesmo tempo que contam duas em três pessoas com telemóvel que acedem a dados nos seus equipamentos (contra uma em quatro, há 3 anos). Na mesma linha, engorda a fatia de “smart phones” nas compras de telemóveis; nas novas opções, cada vez mais impera a internet móvel, com acesso integrado no portátil, em detrimento das ligações com fios.
Parece consolidar-se a ideia que desponta uma nova era – a da internet nómada. Neste contexto, de direcção e velocidade de transformação indeterminada, que novos trilhos se vislumbram? Será que os conteúdos, as interacções e a estrutura da internet que conhecemos migram, pura e simplesmente, para este mundo global sem fios? Será que os principais actores (redes móveis, sistemas operativos e equipamentos) têm capacidade para aproveitar todo o potencial de negócio que o novo conceito descobre, em muitos casos disruptivo face às suas actuais cadeias de valor? Quais os híbridos e inexplorados territórios de que faremos o nosso futuro?
Publicado no Jornal "METRO" em 7-Out-09.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A aposta acertada

O sector da energia tem vindo a mudar gradualmente em todo o Mundo dando expressão à necessidade de mudarmos o nosso paradigma energético. Esta alteração trará consequências a diversos níveis, desde o nosso papel como agentes deste sistema (passarmos de consumidores para sermos também microprodutores), a novas formas de transporte sustentável (o uso de electricidade como força motriz dos nossos veículos) e ao papel das novas redes de transporte de energia (redes inteligentes que possibilitarão outros usos diferentes dos actuais). Portugal importa mais de 85% das suas necessidades energéticas e não tem reservas de combustíveis fósseis. Como responder as estas ameaças para o nosso desenvolvimento económico nesta era de globalização? Continuando a implementar acções que têm vindo a ser desenvolvidas nos últimos anos como o programa de desenvolvimento das energias renováveis e o programa de apoio à microgeração. Sabendo que a aposta nas energias renováveis poderá gerar mais de 20 mil postos de trabalho altamente qualificados entre 2007 e 2015, que já levou à instalação em Portugal de empresas de matriz tecnológica nesta área e, tem permitido o desenvolvimento de centros nacionais de competência nesta área de reconhecido mérito internacional, não deverá ser este o caminho que deveremos querer para o nosso País? Reduzir a nossa dependência energética? Sustentar o desenvolvimento da nossa economia numa matriz mais tecnológica, criando emprego qualificado? Este futuro não vai esperar por indecisões no presente. Publicada no Jornal "Metro" de 28-Set-2009

sábado, 3 de outubro de 2009

PuraMente #31 - Know How

Nome: "Know-How"


Autor: Ram Charan


Data: 2007 Crown Business (original) - Actual Editora (edição portuguesa)

 

Frase: "Precisamos de líderes que saibam o que estão a fazer"

 

Palavras Chave: Know-how; Competências; Discernimento; Sistema Social; Reposicionamento; Mudança contínua


Apreciação: ***

 

A curiosidade em torno de "Know-how" era grande, sobretudo depois da recente visita de Ram Charan a Portugal e logicamente também de toda a fama e reconhecimento de que o autor goza. Charan é aliás considerado por Stephen Covey (autor de "7 habits") como o "Michael Porter do século XXI". Este é um livro supostamente sobre liderança, mas acaba por pretender tocar num largo espectro de assuntos, o que lhe retira acutilância e até pertinência. O resultado final é algo difuso e desequilibrado, existindo capítulos interessantes e outros com muito pouco "sumo".

O livro está dividido em nove capítulos. No primeiro deles, o autor explica o que entende por "Know-how", que define como "os motivos ocultos que conduzem os líderes ao sucesso ou ao fracasso"; ou seja o que é necessário fazer e ser, para conduzir um negócio. Esse é um texto interessante, que merece atenção. Nos oito capítulos seguintes descrevem-se as oito competências essenciais do "know-how". E é aqui que o livro se apresenta mais volátil. Alguns capítulos aportam valor, como o relacionado com o posicionamento do negócio (de longe a melhor parte do livro) ou o da definição de objectivos. Mas há outros, como "Identificar a mudança externa" ou "Como se fazem líderes" que acabam por não ser mais do que um conjunto de lugares comuns. Todos os capítulos estão polvilhados de exemplos verdadeiros, mas de pertinência variável. No final do livro aparece uma carta a um futuro líder e um resumo das oito competências de "know-how", ambos dispensáveis.

No seu conjunto, o livro é uma mais valia sobretudo para os que lêem relativamente pouco e aos mais iniciados no percurso da gestão. A mensagem que as competências de liderança são o produto de uma construção e que o sucesso nunca é definitivo, passam de forma segura. Não deixa é de "saber a pouco", tratando-se de uma obra escrita por Ram Charan.

Filipe Garcia

Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros

Publicado em 25 de Agosto de 2009 no Jornal de Negócios