Um dos temas de crescente discussão nas mais importantes universidades do mundo e nos seminários de gestão avançada pela sua relevância no mundo empresarial norte-americano e com importantes consequências sócio-afectivas, relacionais e de desempenho nas equipas,é a mudança de sexo de um colaborador. Em Portugal o tema pode parecer tabu ou mesmo surreal, mas em breve poderá vir a ser uma realidade para a qual os gestores têm de estar preparados.
Poucas empresas planearam estes processos de transição de género. As principais questões que os gestores se põem são: Trata-se de um assunto do foro médico ou moral? Trata-se de um tema em que o enfoque deve ser o cumprimento da lei ou de normas éticas? De que forma esta questão afectará os demais colaboradores, o ambiente de trabalho e sobretudo o relacionamento com os clientes? Que passos devem ser dados no longo processo de transição? Como gerir aspectos práticos como a utilização de WC´s? Existem questões religiosas que possam gerar conflitos graves? Está desenvolvido um mercado de coaching para este tipo de situações?
O que parece certo é que a empresas se devem antecipar, preparando-se para situações desta natureza antes que elas se concretizem. Por outro lado, parece consensual o facto de se tornar necessário planear com o colaborador a melhor forma de comunicar a decisão e de gerir o processo de transição, uma vez que são de esperar barreiras e resistência por parte de colegas, fornecedores e clientes.







O sector da energia tem vindo a mudar gradualmente em todo o Mundo dando expressão à necessidade de mudarmos o nosso paradigma energético. Esta alteração trará consequências a diversos níveis, desde o nosso papel como agentes deste sistema (passarmos de consumidores para sermos também microprodutores), a novas formas de transporte sustentável (o uso de electricidade como força motriz dos nossos veículos) e ao papel das novas redes de transporte de energia (redes inteligentes que possibilitarão outros usos diferentes dos actuais).
Portugal importa mais de 85% das suas necessidades energéticas e não tem reservas de combustíveis fósseis. Como responder as estas ameaças para o nosso desenvolvimento económico nesta era de globalização?
Continuando a implementar acções que têm vindo a ser desenvolvidas nos últimos anos como o programa de desenvolvimento das energias renováveis e o programa de apoio à microgeração. Sabendo que a aposta nas energias renováveis poderá gerar mais de 20 mil postos de trabalho altamente qualificados entre 2007 e 2015, que já levou à instalação em Portugal de empresas de matriz tecnológica nesta área e, tem permitido o desenvolvimento de centros nacionais de competência nesta área de reconhecido mérito internacional, não deverá ser este o caminho que deveremos querer para o nosso País? Reduzir a nossa dependência energética? Sustentar o desenvolvimento da nossa economia numa matriz mais tecnológica, criando emprego qualificado?
Este futuro não vai esperar por indecisões no presente.
