Nos últimos anos, instalou-se nos mercados uma tendência de produtos low cost, que oferecem menos serviços mas não necessariamente piores serviços a um preço muito inferior ao do mercado. Estes preços fazem com que mais e mais pessoas comprem esses produtos e serviços, e assim se construa uma economia de escala que sustenta esses peços muito baixos. Paradoxalmente, é neste formato de low cost, quando bem gerido e com uma dimensão de mercado suficiente, que as empresas que trabalham os mercados de massas estão a ganhar dinheiro.
Ao low cost juntou-se mais tarde o no cost, que se baseia na comercialização a preços nulos.
O no cost será um novo standard de mercado, que veio para ficar e marcará as próximas gerações de forma decisiva. Enquanto este modelo conquista os mercados, um outro, mais ousado, ganha forma: preços negativos. Ninguém se deve admirar se em breve algum canal de televisão pagar aos consumidores para verem os seus conteúdos ou um site a pagar a cada unique IP adicional – ou ainda algum grupo de música pagar uns cêntimos por cada download, sabendo que algum sponsor de bebidas, portáteis ou leitores de mp3 lhe paga em posicionamento tanto mais, quanto maior for a sua largura de banda de ouvintes.
Os preços negativos surgirão em mercados onde o grátis se tornar standard, como forma de diferenciação. Neste posicionamento, como no modelo no cost, é necessário saber comunicar de forma muito cautelosa e eficaz, de forma a manter a credibilidade e atrair os clientes alvo e não demais.
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