Um dos temas de crescente discussão nas mais importantes universidades do mundo e nos seminários de gestão avançada pela sua relevância no mundo empresarial norte-americano e com importantes consequências sócio-afectivas, relacionais e de desempenho nas equipas,é a mudança de sexo de um colaborador. Em Portugal o tema pode parecer tabu ou mesmo surreal, mas em breve poderá vir a ser uma realidade para a qual os gestores têm de estar preparados.
Poucas empresas planearam estes processos de transição de género. As principais questões que os gestores se põem são: Trata-se de um assunto do foro médico ou moral? Trata-se de um tema em que o enfoque deve ser o cumprimento da lei ou de normas éticas? De que forma esta questão afectará os demais colaboradores, o ambiente de trabalho e sobretudo o relacionamento com os clientes? Que passos devem ser dados no longo processo de transição? Como gerir aspectos práticos como a utilização de WC´s? Existem questões religiosas que possam gerar conflitos graves? Está desenvolvido um mercado de coaching para este tipo de situações?
O que parece certo é que a empresas se devem antecipar, preparando-se para situações desta natureza antes que elas se concretizem. Por outro lado, parece consensual o facto de se tornar necessário planear com o colaborador a melhor forma de comunicar a decisão e de gerir o processo de transição, uma vez que são de esperar barreiras e resistência por parte de colegas, fornecedores e clientes.
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