O conceito de reabilitação urbana surgiu na Europa na década de 70. Num quadro de crise económica caracterizado por uma decadência urbana e, particularmente, de censura ao modelo de crescimento e aos programas de intervenção de constante expansão.
Hoje é consensual e reconhecida a utilidade de actuação neste âmbito integrando os discursos, social, técnico e político, como é possível comprovar na campanha eleitoral autárquica.
Todavia não surgem propostas nem iniciativas com impacto no actual estado de degradação da edificação urbana.
Considerando o quadro conceptual e legal, e exemplos diversificados de algumas experiências que vêm sendo desenvolvidas, terá de ser encontrada uma nova fórmula que sirva de incentivo a investidores e a quem deseje morar numa zona central da cidade.
A inevitável aposta na reabilitação, com raras excepções louváveis, tem vindo a ser adiada por ser complexa e por exigir o encontro de diversas perspectivas.
Algo que nascesse de uma congregação de interesses entre; Associação de Inquilinos, Ordens Profissionais (Arquitectos e Engenheiros), Associação de Construtores, Associações de Promotores Imobiliários e os inevitáveis Bancos, poderia conduzir a uma solução que servisse o mercado.
Publicado no Jornal Metro em 09-10-2009
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