quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Puramente #40 - Supercorp
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Direitos de Autor
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
E você? (*)
Plano B
Frequentemente, as organizações necessitam de competências fora do seu âmbito central de actuação, sobretudo em áreas ligadas às novas tecnologias. Nestes casos, ou em necessidades ocasionais de conhecimentos em áreas onde a empresa não tem competências desenvolvidas, a solução mais comum da gestão contemporânea passa por um denominador comum: subcontratação.
Dentro das empresas, nos níveis e funções mais improváveis, os gestores encontrariam quase sempre alguém com microcompetências que satisfariam as necessidades mais imediatas, sem o investimento em tempo e dinheiro que o outsourcing exige. Cozinheiros que sabem integrar o iPod com o Blogger, repositores que podem resolver problemas de manutenção nas arcas frigorificas ou telefonistas com competências no Photoshop são situações recorrentes e quase permanentes nas empresas, fruto de outras experiências profissionais e hobbies ou interesses pessoais dos respectivos colaboradores. Em alguns casos, a empresa poderia aproveitar estas competências, poupando tempo e dinheiro e motivando os recursos. Noutros, mais estruturais, poderia utilizar os conhecimentos para o briefing da subcontratação.
As empresas não utilizem estas competências complementares dos seus recursos por desconhecimento, pelo que parece fazer sentido reinventar processos noutras áreas da gestão de pessoas, nomeadamente nos projectos de desenvolvimento pessoal.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
PuraMente #39 - Micro Trends
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
No tempo certo
domingo, 17 de janeiro de 2010
Não basta parecê-lo. É preciso sê-lo.
PuraMente #38 - Drive
Nome : Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us
Autor: Daniel Pink
Data Original: Dezembro 2009
Frase: "A ciência é apenas uma das formas de compreender o mundo – Boa sorte na era da Arte e da Emoção"
Keywords: Motivação; Maslow; Motivação 3.0; Comportamento; Recursos Humanos; Eficácia
Apreciação: ****
Depois do sucesso da “Nova Inteligência”, uma obra que constituiu um relevante milestone na explicação sobre as competências da área direita e esquerda do cérebro, Daniel Pink surge agora com Drive – A Verdade Surpreendente sobre o que nos motiva, publicado originalmente na última semana de 2009. É raro - muito raro – assistir-se a um autor que a um grande sucesso surpreenda rapidamente com outra obra relevante e que não seja uma repetição maquilhada da anterior.
Drive é uma obra sobre motivação. Pink divide os estágios de motivação em 3 gerações, que caracteriza com exemplos interessantes: a Motivação 1.0, que funciona como um sistema operativo e que se regula por fazer cumprir os objectivos mínimos da humanidade, como comida, roupa, reprodução – a base da pirâmide de Maslow, repetida variadas vezes neste livro; a Motivação 2.0, caracterizada com base na cenoura : prémio por resultado ou castigo por não obtenção dos objectivos - funciona bem em geral, mas não é suficiente em muitas situações; A Motivação 3.0 pretende superar algumas lacunas da segunda geração, como o enfoque no curto prazo ou o comportamento menos ético.
Pink divide a motivação em dois tipos – tipo I e tipo X – representando as motivações intrínsecas e extrínsecas das pessoas. As primeiras estão menos expostas a prémios e aceleradores externos, e mais a valores e vontades próprias, ao gozo e ao prazer. As segundas possuem três elementos principais: autonomia, controlo e propósito.
Num mundo cada vez mais competitivo, o conteúdo de Drive – que sustenta a importância das motivações intrínsecas raramente tratadas pelas organizações - ganha relevância e torna-o em mais uma obra de incontornável importância.
Sinais pouco claros
Num cenário em que a componente mais financeira da crise parece estar controlada – as enérgicas medidas devolvem lentamente a confiança e a estabilidade ao sistema financeiro –, a sustentabilidade da recuperação e a nova ordem mundial revelam outra dimensão do problema, porventura um desafio bem mais exigente e complexo.
São magras as previsões de recuperação da economia mundial para 2010 e ainda menos generosas para os Estados Unidos – cujo modelo de negócio faliu – e a Europa – com graves problemas em gerir défices públicos que treparam para níveis muito acima do desejado. Espera-se rápida e robusta recuperação da economia chinesa, que tem servido de motor ao desenvolvimento global nos últimos anos, e aposta-se no dinamismo dos mercados emergentes.
Porém, ainda que parca, a recuperação das principais economias industriais tem revelado outra debilidade: o novo modelo de desenvolvimento não resolve, como tradicionalmente, o problema do desemprego. Aliás, por paradoxal que possa parecer, pode até agravá-lo. Novos vectores de desenvolvimento valorizam a inovação, a sociedade do conhecimento e o imperativo da sustentabilidade, requerendo uma força de trabalho mais qualificada e versátil mas, seguramente, menos numerosa.
Os países, com ênfase nos europeus, enfrentam um importante teste à sua criatividade: como transitar para um modelo sustentável de desenvolvimento sem provocar uma expressiva destruição de emprego?
Publicado no jornal "Metro" em 15-Jan-2010.