Frequentemente, as organizações necessitam de competências fora do seu âmbito central de actuação, sobretudo em áreas ligadas às novas tecnologias. Nestes casos, ou em necessidades ocasionais de conhecimentos em áreas onde a empresa não tem competências desenvolvidas, a solução mais comum da gestão contemporânea passa por um denominador comum: subcontratação.
Dentro das empresas, nos níveis e funções mais improváveis, os gestores encontrariam quase sempre alguém com microcompetências que satisfariam as necessidades mais imediatas, sem o investimento em tempo e dinheiro que o outsourcing exige. Cozinheiros que sabem integrar o iPod com o Blogger, repositores que podem resolver problemas de manutenção nas arcas frigorificas ou telefonistas com competências no Photoshop são situações recorrentes e quase permanentes nas empresas, fruto de outras experiências profissionais e hobbies ou interesses pessoais dos respectivos colaboradores. Em alguns casos, a empresa poderia aproveitar estas competências, poupando tempo e dinheiro e motivando os recursos. Noutros, mais estruturais, poderia utilizar os conhecimentos para o briefing da subcontratação.
As empresas não utilizem estas competências complementares dos seus recursos por desconhecimento, pelo que parece fazer sentido reinventar processos noutras áreas da gestão de pessoas, nomeadamente nos projectos de desenvolvimento pessoal.
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