A escassez do crédito vai continuar a agravar-se e os problemas das empresas vão aumentar, mesmo nas de bom risco porque este factor já não é condição necessária e suficiente de acesso fácil ao crédito.
O paradigma do negócio bancário nas empresas está a mudar vertiginosamente e a gestão do crédito concedido versus retenção dos recursos de balanço das empresas – depósitos à ordem e depósitos a prazo - e captação de outros produtos e serviços de valor acrescentado, que todas as empresas também têm, tornou-se crucial.
As empresas vão ser “obrigadas” a cederem os seus recursos – tesouraria, poupanças, seguros, transferências nacionais e estrangeiro, domiciliação de ordenados, etc - como contrapartida à manutenção do apoio creditício.
Não se trata de mais uma posição de força da banca, mas sim de uma gestão criteriosa de um bem escasso como é hoje o crédito, com o objectivo de garantir parcerias sustentadas.