quarta-feira, 29 de junho de 2011

Compras em Grupo



Um estudo feito nos Estados Unidos pela Universidade de Rice dá algumas indicações sobre o comportamento das empresas e consumidores que escolhem plataformas de compras em grupo, como a Groupon, Yupideal ou outras, para fazer negócio. Desde logo, surpreende um número: 21.7% dos compradores acabam por nunca utilizar os vouchers que compraram, o que demonstra a grande impulsividade no momento de aquisição. Este é um alerta importante para os consumidores.
Se é verdade que apenas pouco mais de metade das empresas admite ganhar dinheiro com as vendas, mas não há dúvida que é um bom método de promoção, dado que 80% dos compradores são novos clientes.

Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 29 de Junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Desacelerar

Nas últimas semanas têm sido divulgados indicadores económicos avançados que dão conta de uma desaceleração da economia mundial. Mesmo as mais dinâmicas como as do Oriente, América Latina, Alemanha ou Suécia, estão a sinalizar abrandamento. Simultaneamente, o níveis de inflação estão a subir, o que a par dos elevados níveis de endividamento, impedem os bancos centrais de estimular a economia através da política monetária.

Este é um cenário preocupante para Portugal, já de si em situação recessiva. O sector exportador, que até aqui se estava a comportar de forma muito positiva e até gerando emprego, poderá ter de enfrentar uma redução da procura.

Filipe Garcia


Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 17 de Junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Toma lá Dá cá

A escassez do crédito vai continuar a agravar-se e os problemas das empresas vão aumentar, mesmo nas de bom risco porque este factor já não é condição necessária e suficiente de acesso fácil ao crédito.

O paradigma do negócio bancário nas empresas está a mudar vertiginosamente e a gestão do crédito concedido versus retenção dos recursos de balanço das empresas – depósitos à ordem e depósitos a prazo - e captação de outros produtos e serviços de valor acrescentado, que todas as empresas também têm, tornou-se crucial.

As empresas vão ser “obrigadas” a cederem os seus recursos – tesouraria, poupanças, seguros, transferências nacionais e estrangeiro, domiciliação de ordenados, etc - como contrapartida à manutenção do apoio creditício.

Não se trata de mais uma posição de força da banca, mas sim de uma gestão criteriosa de um bem escasso como é hoje o crédito, com o objectivo de garantir parcerias sustentadas.

Marketing ;)

sábado, 18 de junho de 2011

Volta ao Mundo

A modernização do sector produtivo português, através da introdução de factores de conhecimento e inovação, são vitais para o aumento das nossas exportações.

Com algumas exceções, as nossa exportações continuam há décadas concentradas na Europa e agora com algum enfoque nos PALOP devido ao factor Angola. Temos que passar a ir mais longe, arriscando mais e criando Bases em outras áreas do globo.

Urge eliminar os gastos supérfluos, desviando poupanças para a capitalização das empresas, investindo no negócio, mas também no aprofundar do conhecimento do Mundo que nos rodeia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

E Agora?

As Eleições têm um poder regenerador; embora não passem uma borracha sobre o passado, renovam a esperança e geram oportunidade de mudança.

Agora, após as Eleições, Portugal pode olhar o futuro como um caminho que trará uma Sociedade melhor. É certo que no curto prazo as medidas vão ser duras, a recessão instalar-se-á e, a Vida será mais difícil.

Contudo, o positivismo de longo prazo reside na esperança de que os políticos moralizem a política e aproveitem a oportunidade para desenvolver a Democracia, eliminando erros e defeitos do passado.

António Jorge

Marketeer e Docente Universitário

Publicado no Jornal Metro em 8Jun11

terça-feira, 7 de junho de 2011

E o país mudou

Depois do voto a maioria dos portugueses decidiu mudar. Mudar de partido, mudar de líder, mudar de políticas, mudar de ideias, enfim mudar de vida.
Falta agora começar a apresentar resultados, com firmeza, determinação, enfoque e execução de todas as medidas já amplamente debatidas e decididas. Agora não há tempo para nos distrairmos a olhar para trás, sob pena de voltarmos a bater contra a parede. Se assim for, o resultado a apresentar ao mundo será positivo e o Mercado irá premiar, provando que é possível mudar para melhor. E como diz o provérbio popular, quem muda, Deus ajuda.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vinhas velhas

Foto: Luís Ferreira

Por cá contam-se cerca de 30 mil empresas exportadoras. Alargar esta base implica envolver em negócios internacionais fatia significativa de PME – desafio tão exigente quanto aliciante.

A ambição é ingrediente de base mas não suficiente. Para atingir resultados é decisivo combinar pensamento e planeamento estratégicos com criatividade e resiliência. Por fim, polvilhar com agilidade e diferenciação, na certeza que temos que superar os outros.

Tal como nas vinhas velhas, devemos enxertar a energia de novas práticas nas virtudes tradicionais das PME.

Luís Ferreira, Exertus - Consultores

Publicado no Jornal METRO em 03-Jun-2011