Mostrar mensagens com a etiqueta Texto publicado no jornal Metro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Texto publicado no jornal Metro. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 7 de junho de 2011

E o país mudou

Depois do voto a maioria dos portugueses decidiu mudar. Mudar de partido, mudar de líder, mudar de políticas, mudar de ideias, enfim mudar de vida.
Falta agora começar a apresentar resultados, com firmeza, determinação, enfoque e execução de todas as medidas já amplamente debatidas e decididas. Agora não há tempo para nos distrairmos a olhar para trás, sob pena de voltarmos a bater contra a parede. Se assim for, o resultado a apresentar ao mundo será positivo e o Mercado irá premiar, provando que é possível mudar para melhor. E como diz o provérbio popular, quem muda, Deus ajuda.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Enfrentar o Risco

Para responder melhor à experiência vivida da gestão da crise, é necessário evoluir de uma mera previsão do risco, para algo que não só o preveja, mas também que nos prepare melhor para ele.
As incertezas vividas nestes últimos três anos, vêm mostrar que as Organizações que se concentram exclusivamente na tentativa de prever os riscos, normalmente perdem the big picture.
Para melhorarem a sua gestão, é necessário desenvolverem a resiliência ao risco e a sua capacidade de responderem a quaisquer outros, desconhecidos e inevitáveis.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fazer o que está escrito que se deve fazer

As exigências da UE na flexibilidade do mercado de trabalho português não trazem novidades, uma vez que são recomendações antigas e que já tem sido contempladas nos diferentes programas orçamentais ou nos planos de desenvolvimento a médio prazo.
Ora isso demonstra bem a falta de capacidade de concretização de medidas anunciadas, subjugando-as sistematicamente ao medo do impacto social e político que parte dessas recomendações compreende.
A resistência a estas alterações, tem contribuído para o longo período de divergência económica em relação à UE, só comparável há 80 anos atrás.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As horas da justiça

Convocatória para um julgamento às 14h. Início às 14h40. Às 16h30 o tribunal adia por um mês a audição de duas testemunhas, que lá permaneciam desde as 14h, e chama a primeira testemunha. São entretanto 17h30 e o tribunal volta a adiar por um mês o depoimento de mais uma testemunha, uma vez que os serviços encerram às 17h.
Esta situação real na justiça, tem paralelo em muitos outros sectores e demonstra falta de organização. Os nossos processos de tomada de decisão falham no tempo, na forma e demasiadas vezes no conteúdo. O resultado final só pode ser a inépcia.