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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
As horas da justiça
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Retrocesso
As duas décadas seguintes trouxeram, felizmente, mais civismo, maturidade e preocupações estéticas na propaganda partidária. Mas, na era das redes sociais, dos smartphones e dos mass media para lá de maduros, ainda há quem pinte mensagens sobre a próxima greve geral nas paredes das cidades. Que lástima, que vandalismo, que retrocesso.
Nota: a foto acima não é actual.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 27 de Outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
É preciso ter calma
Não obstante a questão orçamental poder levar também a uma crise política, parece-nos que há algum dramatismo e exagero na forma como a questão está a ser tratada, nomeadamente pelos media e nas “conversas de bastidores”. É relativamente comum assistir a impasses orçamentais e a crises políticas em todo o mundo, sem que daí surjam situações dramáticas para os agentes económicos. Não pretendemos desvalorizar o actual momento económico-financeiro do país, mas as empresas devem tentar focar no seu negócio e tomar decisões sem se deixar envolver por um clima demasiadamente “quente” e até emotivo.
Na minha opinião, a economia portuguesa, nomeadamente o seu sistema financeiro, estiveram bem mais em risco no final de 2008 e no início de 2009 do que agora. Mais do que isso, os clientes de Portugal estão hoje em crescimento e não em recessão ou em “choque” como nessa altura. A eventualidade de uma intervenção do FMI (apenas um dos cenários para já) nem seria catastrófica para as empresas.
Esta é uma crise inevitável do Estado português, após muitos anos de défices e de endividamento externo. Há vasos comunicantes, mas é muito mais uma crise do Estado que uma crise do país e ainda menos uma crise das empresas, que deverão continuar a monitorizar as suas condições de negócio como até aqui, sem se deixar influenciar em demasia pelo frenesim que beneficia sobretudo os media e alguns sectores políticos.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
Next Best
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domingo, 24 de outubro de 2010
A colher o que semeamos
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Os êxitos que Portugal tem alcançado na diplomacia da política externa e que culminam na recente eleição para o Conselho de Segurança da ONU, têm sido amplamente reconhecidos.
O mérito é dos diplomatas e governantes, que ao longo dos anos têm vindo a construir uma imagem de um país tolerante, agregador para com as minorias e interventivo nas acções de paz espalhadas pelo mundo.
Falhamos porém na construção de uma imagem de um país sem risco, com um baixo nível de corrupção, uma gestão financeira sã, uma legislação credível e uma política fiscal estável.
Sem este trabalho bem feito, nada valeram as acções da diplomacia económica junto do mercado financiador e investidor, e que agora em plena crise nos “tiram o tapete”.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Arbitragens
Isto a propósito da proposta do Orçamento de Estado para 2011, que pode incentivar comportamentos "interessantes". Com o IRC a 25%, o IVA a 23%, IRS e Segurança Social a subir é lícito perguntar que incentivo haverá para as empresas continuarem a facturar face à alternativa de um pronto pagamento informal.
Este incentivo é ainda maior se o prestador do serviço ou mercadoria for um trabalhador independente. Por outro lado, os "salários" em dinheiro são cada vez mais interessantes para empregador e empregado.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 22 de Outubro de 2010
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Moda PT
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
África Dela
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Banca em acção
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A reforma de regulação financeira vai ter impacto na actividade dos Bancos em geral, mas há três claras implicações que algumas Instituições já estão a tentar ultrapassar.
No aumento da despesa, tentam resolver a questão através da redução dos custos do serviço e no aproveitamento dos seus pontos de venda para alavancar o negócio; Na pressão sobre as receitas, anunciam novos produtos e lançam uma nova estratégia de preço; Na diminuição dos lucros, concentram-se em transparência, responsabilidade e justiça.
O dinamismo habitual do sector bancário já está em campo e será interessante acompanhar o resultado final das suas acções.
sábado, 16 de outubro de 2010
Devemos encantar os clientes?
De acordo com o senso comum, os clientes são fieis às empresas que os encantam ou seja, que conseguem surpreender, excedendo as expectativas. Esta perspectiva é ensinada na generalidade das escolas de gestão, mas está a ser posta em causa por estudo elaborado pelo Corporate Executive Board nos EUA, citado na HBR.
De acordo com os resultados, encantar o cliente incrementa apenas marginalmente a fidelização. O que a aumenta é resolver os seus problemas de forma consistente e reduzir o esforço do cliente. O impulso para castigar a empresa por mau serviço é muito mais forte do que o de recompensar as performances excelentes. Back to Basics?.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Tempo de fazer o mea culpa
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
InGestão Pública
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Mercado Ibérico Único
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Abolir o roamming nas comunicações entre Portugal e Espanha poderá vir a facilitar a vida das muitas empresas que operam conjuntamente nos dois lados da fronteira. E são já demasiadas nessa situação para que se possa ignorar o que esta e outras medidas análogas poderão trazer de positivo. Para Portugal a possibilidade de alargar o seu mercado de acção para o país vizinho é, mais do que uma boa oportunidade, uma necessidade extrema.
Pedro Tuna
Publicado no Jornal Metro em 7 de Outubro de 2010
Mercado Puro Internacional
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sábado, 9 de outubro de 2010
Constrangimentos
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No universo dos países da OCDE, Portugal apresenta um dos maiores índices de restritividade da legislação laboral, com o maior índice de número de “contratos sem termo” e um dos menores índices nos “despedimentos”.
De acordo com o World Economic Forum, este factor é destacadamente o segundo maior problema ao desenvolvimento dos negócios em Portugal. Ligeiramente superior a este factor, só mesmo a burocracia e ineficiência governamental. A política de impostos, a regulamentação fiscal e as inadequadas habilitações das forças de trabalho, merecem igualmente destaque.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Porque sobe o euro?
É provável que a China esteja na origem deste movimento, comprando euros e obrigações de países como a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha.
Com esta estratégia a China desvaloriza ainda mais a sua moeda e pode estar a tornar refém a própria zona euro.
Se acumular obrigações suficientes, a China poderá ameaçar vendê-las e ter os europeus nas mãos, como já acontece face aos Estados Unidos.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 8 de Outubro de 2010
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Shiuuuu !
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