Esta fotografia premiada tem um ano. Com a bandeira chinesa em pano de fundo, vislumbra-se um jovem atleta chinês a exercitar-se em frente da bandeira. Nos últimos jogos olímpicos, de facto, a China apostou em dar algumas lições ao Mundo. Mostrando outras expressões de uma face ainda pouco conhecida, compôs um exercício perfeito de encantamento e sedução (leia-se: de marketing).
Foto: REUTERS/Nir Elias
Como parte de uma sessão de treino, rapazes são pendurados durante 5 minutos numa barra no Pavilhão Desportivo da Universidade de Desporto de Xangai.
Entre as argolas e a barra, algum paralelismo?
Não havendo dúvida sobre a íntima relação entre educação e princípios, e entre estes e a cultura inculcada numa sociedade, que valores se levantam aqui? Que princípios se cultivam desde terra idade? O que se ensina e o que fica aprendido para além dos exercícios?
São estes também sinais da grande China de hoje. E uma pergunta me tem mordido o pensamento: como evoluirão estes jovens nas grandes ambições de um país milenar?
“A China é uma sociedade criada nos valores confucionistas e taoístas, a que depois se juntaram o budismo e marxismo. Nenhuma destas filosofias lida bem com a liberdade individual, identidade pessoal, direitos humanos e outros critérios do Ocidente moderno.” João César das Neves.
Quanto, de facto, percebemos a grandeza do mercado do tigre que desperta para liderar o Mundo?
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