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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Período de Lazer - Importante em Época de Crise

É evidente a relevância do período de lazer para a Economia, pois entre outros contributos, origina muitos actos de consumo, networking e permite o equilíbrio Trabalho vs. Vida Pessoal. Um bom conhecimento sobre o comportamento social e as preferências dos consumidores na ocupação dos tempos livres; potencia a geração de oportunidades de negócio e/ou ajustamentos em produtos e serviços já existentes. Foi recentemente publicado o estudo da OCDE “Society at a Glance 2009” onde são analisadas as tendências sociais dos seus Países. É dedicado um capítulo ao tema “Período de Lazer” que, infelizmente, não contém informação sobre Portugal; impossibilitando análises comparativas com outros Países e, por consequência, maior dificuldade na identificação de eventuais oportunidades. È certo que um estudo deste género não é suficiente para a tomada de decisões empresariais inerentes à exportação; contudo constitui uma base para a abordagem ao tema. Saliento, alguma informação sobre Países relevantes para as exportações portuguesas, como a dominância que tem “Ver Televisão” nos EUA e no Reino Unido, por oposição à França, Espanha e Alemanha, onde dominam as “Outras Actividades de Lazer” (net, hobbies, etc.) e também a relevante actividade de “Participar ou Assistir a Eventos” na Alemanha, Reino Unido e Espanha; onde também o “Desporto” apresenta considerável preferência. Seria desejável que Portugal começasse a produzir este tipo de informação, com carácter sistemático e com base comparável. Para mais informações sobre o estudo, consultar: http://www.oecd.org/document/24/0,3343,en_2649_34637_2671576_1_1_1_1,00.html#press
António Jorge Consultor em Estratégia, Marketing e Vendas (ant.jorge@netcabo.pt) Publicado no jornal “Meia Hora” a 19Mai09

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Comunicação das Marcas – Novo Paradigma

Com o surgimento da Web 2.0 o mix de comunicação alargou-se significativamente; deixando de estar confinado à publicidade, promoções, venda personalizada, relações públicas e marketing directo tradicionais, para passar a incorporar os conteúdos de blogs, sites de opinião e plataformas sociais.
O facto gerou novas necessidades de gestão e de conteúdos, originando uma lacuna/oportunidade no Mercado, pois os autores das mensagens destinadas aos meios tradicionais têm competências e relações de fornecimento que pressupõem mensagens curtas e unidireccionais. A Web 2.0 necessita de conteúdos mais extensos (no caso de vídeo e/ou informação), criativos e iterativos (os conteúdos geram, por interacção, novos conteúdos); para além de implicarem um estilo mais directo e informal. A lacuna pode ser suprida através de recursos internos ou de externalização. A melhor solução é um mix; pois para uma comunicação biunívoca e iterativa um recurso interno está mais apto a responder pronta e objectivamente (vive a cultura da marca e está informado das suas actividades) e, para conteúdos mais estáveis e duradouros; é preferível recorrer à contratação externa. Para qualquer opção, é necessário um foco interno na comunicação Web 2.0 (gestor Web 2.0).
Parece-me inevitável que a alteração do paradigma da comunicação das marcas tenha reflexo ao nível das funções e estruturas das organizações; bem como crie oportunidades de negócio para os produtores de conteúdos.