Portugal hesita entre o que já foi e o que há-de ser. Talvez, como escreve J. Gil, tenha medo de existir. Porém, um lado positivo da “crise” é obrigar-nos a fazer escolhas – criteriosas, selectivas e rápidas.
Convicto que poderemos ser o que quisermos mas não tudo o que queremos, a nossa economia deve reencontrar áreas de valor distintivas e aí concentrar esforços. O mar, a floresta ou o sol serão os recursos mais preciosos? Então construamos inteligentemente redes de competitividade e inovação viradas para fora e o futuro. Dispersar recursos mantém a clientela feliz, mas hipoteca o amanhã.
Luís Ferreira, Exertus – Consultores
Publicado no Jornal Metro em 1-Set-2011
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