As expectativas relativamente a um novo governo são sempre muito altas.
Quase em uníssono, pede-se aos novos intervenientes que sejam capazes de desenhar “estratégias de longo prazo para o país” e que “iniciem reformas de fundo”.
Não será pretensão a mais? Não se arrisca, dessa forma, que cada governo e cada ministro queriam tentar fazer um país novo, à sua medida, a cada quatro anos? E fique tudo sempre a “meio caminho”, se tanto?
Talvez fosse preferível que o governo estivesse orientado para a boa gestão da coisa pública e a única opção estratégica fosse decidir onde o Estado deve ou não estar.
Quase em uníssono, pede-se aos novos intervenientes que sejam capazes de desenhar “estratégias de longo prazo para o país” e que “iniciem reformas de fundo”.
Não será pretensão a mais? Não se arrisca, dessa forma, que cada governo e cada ministro queriam tentar fazer um país novo, à sua medida, a cada quatro anos? E fique tudo sempre a “meio caminho”, se tanto?
Talvez fosse preferível que o governo estivesse orientado para a boa gestão da coisa pública e a única opção estratégica fosse decidir onde o Estado deve ou não estar.
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 2 de Setembro de 2011
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