Está a chegar a “hora da verdade” para a Europa. Com o aparente contágio da crise da dívida soberana ao um “peso-pesado” como é a Itália, fica claro que a solução não pode restringir-se a um plano para cada país, mas a uma alteração estrutural ao nível da zona euro e da própria União Europeia.
Nesta altura, é difícil sugerir uma solução para a crise que não passe por uma responsabilização conjunta dos países da zona euro pela dívida emitida ou a emitir. É claro que não será fácil, ou até possível, chegar a um acordo para responsabilidade partilhada, emissão de obrigações europeias ou a utilização do Fundo Especial de Estabilização Financeira para financiar os diversos países.
Porém, é claro que a dinâmica dos acontecimentos forçará uma mudança, que poderá ser histórica.
Nesta altura, é difícil sugerir uma solução para a crise que não passe por uma responsabilização conjunta dos países da zona euro pela dívida emitida ou a emitir. É claro que não será fácil, ou até possível, chegar a um acordo para responsabilidade partilhada, emissão de obrigações europeias ou a utilização do Fundo Especial de Estabilização Financeira para financiar os diversos países.
Porém, é claro que a dinâmica dos acontecimentos forçará uma mudança, que poderá ser histórica.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 14 de Julho de 2011
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