As escutas telefónicas e a filmagem de movimentos têm sido um instrumento fundamental para a investigação criminal e para a protecção dos cidadãos em geral. A devassa da nossa vida privada é um mal menor e é um caminho que não tem retorno nas sociedades modernas. Os efeitos colaterais que às vezes provocam são uma migalha ao lado das vantagens inerentes ao conhecimento da verdade dos factos. O crescente uso das tecnologias na defesa dos cidadãos é um activo que as leis têm que preservar.
4 comentários:
Para quando os novos modelos de televisões, computadores e telemóveis que incluem uma câmara de captação de imagens ligadas à esquadra e que, claro, não pode ser desligadas?
Mas posso esperar.
Vai dar uma contribuição tão grande para o "conhecimento da verdade dos factos".
José Simões
Tem que existir uma fronteira bem definida e delimitada entre o conceito do George Orwell, um mundo controlado pela tecnologia, e a tecnologia ao serviço da sociedade, tornando-a mais justa. Mas compreendo que seja polémico.
Quem define a fronteira? No final, poderá já ser só o próprio Big Brother... Ainda que já hoje sejamos completamente "traceable", chegarmos a limites destes é garantir a perda de liberdade.
A fronteira tem que ser um quadro legal eficiente e dinâmico que assegure a defesa dos cidadãos.
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