domingo, 7 de fevereiro de 2010

A tecnologia ao serviço da verdade

As escutas telefónicas e a filmagem de movimentos têm sido um instrumento fundamental para a investigação criminal e para a protecção dos cidadãos em geral. A devassa da nossa vida privada é um mal menor e é um caminho que não tem retorno nas sociedades modernas. Os efeitos colaterais que às vezes provocam são uma migalha ao lado das vantagens inerentes ao conhecimento da verdade dos factos. O crescente uso das tecnologias na defesa dos cidadãos é um activo que as leis têm que preservar.

4 comentários:

Jose Simoes disse...

Para quando os novos modelos de televisões, computadores e telemóveis que incluem uma câmara de captação de imagens ligadas à esquadra e que, claro, não pode ser desligadas?

Mas posso esperar.

Vai dar uma contribuição tão grande para o "conhecimento da verdade dos factos".

José Simões

Pedro Sequeira disse...

Tem que existir uma fronteira bem definida e delimitada entre o conceito do George Orwell, um mundo controlado pela tecnologia, e a tecnologia ao serviço da sociedade, tornando-a mais justa. Mas compreendo que seja polémico.

Ana Paula Cruz disse...

Quem define a fronteira? No final, poderá já ser só o próprio Big Brother... Ainda que já hoje sejamos completamente "traceable", chegarmos a limites destes é garantir a perda de liberdade.

Pedro Sequeira disse...

A fronteira tem que ser um quadro legal eficiente e dinâmico que assegure a defesa dos cidadãos.