quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um Natal Feliz, Apesar da Crise

O início da época de Natal, suscitou-me a interrogação, “Como será o Natal num ano de Crise?”; e a positiva conclusão de que vai ser “Feliz”. O cérebro humano busca coerência e prazer, por isso, quando o deixamos fazer o seu trabalho; isto é, quando mesmo nas piores vivências procuramos ou deixamos que ele procure os efeitos positivos que sempre se podem tirar de qualquer experiência humana, podemos viver, na crise, momentos de elevada riqueza emocional. Na actualidade o Natal é um equilíbrio entre a componente emocional (sua verdadeira origem) e a componente consumista (fruto da dinâmica de Mercado). Obviamente que em tempos de crise, para uma igual satisfação, teremos de privilegiar a componente emocional, ou seja, atendermos mais aos aspectos elementares e fundamentais da dimensão social; a vida em família e amigos enquanto elemento crucial da condição humana. Esta realidade tem uma dupla vantagem, pois para além da felicidade natalícia, reincorpora com um peso maior; talvez o adequado; a dimensão emocional, social e humana da Sociedade; relativizando a dimensão económica que, sem hipocrisias, é importante; contudo tem assumido uma preponderância às vezes selvática e desprovida de princípios e valores; facto que aliás está na raiz desta crise. Vivamos um Natal emocionalmente rico e recuperaremos forças que contribuirão para o fim da crise. António Jorge Consultor em Estratégia Marketing e Vendas Publicado no Jornal Metro de 4NOV09

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