Num mercado em que os gestores são limitados pela pressão de resultados trimestrais, tornou-se habitual em lideres novos a procura de quickwins – programas que procuram resultados imediatos – como forma de afirmação pessoal. Grande parte destas iniciativas revelam-se contudo precipitadas e culminam em resultados decepcionantes.
Estudos em Harvard sugerem a existência de 5 tipos de armadilhas nos quickwins: demasiado enfoque nos detalhes (principal), reacção excessiva ao criticismo, conclusões precipitadas e gestão excessivamente directa dos colaboradores mais próximos. Mesmo quando os resultados são atingidos, os recursos dispendidos são excessivos e a capacidade de liderar está comprometida.
Em vez de se procurarem afirmar pessoalmente, os novos líderes devem centrar-se em em quickwins colectivos - envolvendo grupos de trabalho motivados por objectivos comuns e recompensas partilhadas, em projectos que conjuguem valor, exequibilidade, e aportação mútua - ou em estratégias duradouras : programas estruturais e com visão de longo prazo com resultados finais mais eficazes. Saber gerir a informação trimestral torna-se assim competência de crescente importância.
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