O que é de mais … é de mais!
Há coisas boas que em excesso são prejudiciais. A informação é disso exemplo. Numa sociedade de Informação, a produção de conteúdos tem crescido a ritmos alucinantes, e hoje qualquer pessoa tem acesso a milhões de sites ou blogs.
O desafio com que nos deparamos, e do qual algumas empresas poderão tirar vantagens significativas, passa por conseguir neste universo quase infinito, criar mecanismos que identifiquem os melhores conteúdos (e eliminem os piores).
Actualmente existem processos que fazem parte deste trabalho, como os utilizados nos motores de pesquisa. No entanto, deveremos ser mais ambiciosos: já não bastam critérios do tipo “o mais visto”, ou o “mais vendido”. Podemos olhar para a avaliação de quem viu e de quem comprou, mas tal não será, por si só, suficiente. Temos que ser capazes de identificar, a partir de avaliações de cada indivíduo, padrões que permitam seleccionar conteúdos que possam ser relevantes (e irrelevantes) para este mesmo utilizador (ou cliente). É necessário garantir uma correcta catalogação da informação disponibilizada, que permita uma fiel tradução do que é apresentado, de modo a que a pessoa consiga procurar por tipo de fonte de informação, ou tipo de conteúdo desejado (ou indesejado). É preciso apoiar a validação dos conteúdos na opinião dos experts, de forma a garantir qualidade da informação, principalmente em targets (ex. crianças) ou matérias (ex. saúde) mais sensíveis.
Responder a este desafio ambicioso irá permitir melhorar a vida dos utilizadores e gerar oportunidades de negócio relevantes para quem as conseguir concretizar.
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