É da competência da regência tomar as devidas acções para contrariar a tendência viciosa fazendo uso de politicas monetárias e fiscais. As políticas expansionistas pretendem provocar um choque na economia através do aumento da massa monetária em circulação injectando de forma massiva liquidez, conjugado com a descida agressiva da taxa de juro. As politicas de absorção têm como objectivo a diminuição da massa monetária em circulação por esta não corresponder ao equilíbrio entre a oferta e a procura, não representar as necessidades de equilíbrio da despesa/produção agregada, o PIB, e permitir o controlo da inflação. Existem características do sistema como a inércia que tem actualmente e o momentum que está a produzir que podem condicionar a eficácia dos instrumentos monetários e fiscais no amortecimento do sistema pós crise. Se as medidas de absorção no âmbito das políticas monetárias forem insuficientes é certo que ocorrerá a tão indesejada hiper-inflação. Se acrescentarmos os problemas estruturais que subsistem como:
- As disfunções geográficas e as especificidades de cada economia no contexto global;
- As imparidades e distorções cambiais;
- A insustentabilidade da divida externa de alguns países;
- A possibilidade de barrar o comercio mundial sob risco de retroceder décadas de desenvolvimento;
- Os compromissos políticos de cada estado;
- Inexistência de uma divisa que represente fielmente o valor criado,
então continuaremos a adiar o grande ajuste cíclico da economia global e a preparar a próxima grande crise económica e esta poderá estar agendada para breve.
Publicado no Meia Hora dia 21/4/2009
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