O governo prepara-se para alterar a fórmula de actualização das pensões, que faz depender os aumentos do comportamento da economia, em particular da evolução do PIB e da Inflação. Esta situação ocorre face á estimativa da quebra de preços para Portugal este ano.
Em 2008 a esmagadora maioria dos reformados, cujas pensões têm valores inferiores a 629 euros, teve aumentos reais na ordem dos 0,3%, e os restantes perderam poder de compra. Este ano o aumento seria, para os mesmos casos, de 0,4 %, no caso da estimativa inicial do governo se concretizasse, 2,5%.
Segundo as estimativas mais recentes do Banco de Portugal, apontam para uma inflação média anual em 2009 de -0,2 % em 2009, que no caso de se verificarem, provocaram uma redução no valor nominal das pensões em 2010.
A situação torna-se agora insustentável perante a deflação que ameaça as principais economias do mundo. Existem em Portugal 2,1 milhões de pensionistas da Segurança Social, sendo que 530 mil são reformados da função pública.
Ha um sentido de logica e racionalidade na ligaçao entre pensoes e indices economicos, ja que os segundos indicam até onde se podem ir nas primeiras. A soluçao ideal e desejavel passaria pela incorporaçao de uma vertente tecnica (ligada aos indices e com um peso de dois terços) e outra politica, que pondere o esforço relativo do Estado em cada ano.
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