Com a evolução dos padrões estéticos na sociedade é cada vez mais comum a procura por soluções que deixem os dentes "mais brancos".
Existem diversas formas de clarear os dentes. Em alguns casos a remoção de manchas pode ser feita com uma simples limpeza profissional, porém a alteração da cor do dente só se consegue com o branqueamento dentário. Todas as pessoas que estiverem descontentes com a aparência dos seus dentes, com excepção das crianças e das gestantes, podem realizar este tipo de tratamento.
Mas será mesmo necessário procurar um consultório de medicina dentária para realizar um tipo de procedimento que aparentemente é bastante simples?
Há que ter em atenção que os produtos utilizados são feitos à base de peróxido de hidrogénio, que em determinadas concentrações podem provocar irritações e queimaduras na boca, estômago e trato gastro-intestinal. Os riscos do tratamento sem supervisão do médico dentista vão desde a ineficácia do branqueamento, a lesões e queimaduras já referidas, manchas e desgaste do esmalte e hipersensibilidade dentária. Em casos extremos, o uso do produto pode mesmo danificar a polpa, “matando” os dentes.
Nos últimos tempos tem surgido um boom de centros de estéticas, hotéis e SPA’s que oferecem “tratamentos” de branqueamento dentário. Trata-se de procedimentos não regulamentados, sem supervisão médica legal e que colocam em risco a saúde de quem os procura.
Este é mais um caso em que a falta de informação pode levar à escolha de soluções aparentemente eficazes, mas que não estão isentas de risco.
Danielly Garcia
Médica Dentista – OMD 5686
Artigo publicado no jornal Meia Hora de 4 de Março de 2009
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