Devemos todos reflectir na importância do que diz um dos mais conceituados gurus de gestão, consultor há mais de 20 anos de diversas multinacionais, e co-autor de dois best-sellers da gestão: “Funky Business” e “Karaoke Capitalism”.
Para o sueco Kjell Nordstrom (que esteve em Portugal em Fevereiro para participar na conferência “Business Innovation in 2009”), a inovação e a emoção têm de dominar nas estratégias a concretizar. Na sua opinião, as companhias que melhor podem resistir a este cenário actual são as mais inovadoras e que, simultaneamente, têm maior proximidade com o consumidor, sendo capazes de o seduzir.
Para tal é necessário que as empresas percebam que fazer o mesmo que todos os outros fazem é uma má ideia pois os clientes não estão dispostos a pagar mais pelo mesmo... Por outro lado, terão de arriscar e a primeira coisa a fazer é contratar pessoas que tenham outro background, outra visão, pois os líderes do futuro como diz Kjell Nordstrom “serão uma combinação de “hard and soft”... como Richard Branson... ou Barack Obama... E, em breve, serão as mulheres. Muitas serão as líderes no futuro”.
Os líderes de futuro terão de ser duros, de cortar custos e tomar decisões críticas; mas também terão de ser emocionais e capazes de, agora mais do que nunca, entender os consumidores, motivar os empregados e antecipar as tendências que estão por vir. E esta é, claramente, uma vantagem competitiva para as mulheres.
Assim, depois de reflectir sobre estas palavras e, conhecendo a realidade portuguesa está claro que o caminho a percorrer é muito longo.
Margarida Matos - Gestora
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