Um dos temas de crescente discussão em Harvard pela sua relevância no mundo empresarial norte-americano e com importantes consequências sócio-afectivas, relacionais e de desempenho nas equipas é a mudança de sexo de um colaborador.
Poucas empresas estão preparadas para estes processos de transição de género, em que as principais questões que os gestores se põem são: trata-se de um assunto do foro médico ou moral? Trata-se de um tema em que o enfoque deve ser o cumprimento da lei ou de normas éticas? De que forma esta questão afectará os demais colaboradores, o ambiente de trabalho e sobretudo o relacionamento com os clientes? Que passos devem ser dados no longo processo de transição? Como gerir aspectos práticos como a utilização de WC´s? Existem questões religiosas que possam gerar conflitos graves? Está desenvolvido um mercado de coaching para este tipo de situações?
O que parece certo é que a empresas se devem antecipar, preparando-se para situações desta natureza antes que elas se concretizem. Consensual: torna-se necessário planear com o colaborador a melhor forma de comunicar a decisão e de gerir o processo de transição.
Publicado na Vida Económica de 22/01/2009
Nota : Os Artigos "Harvard Trends" passarão a ser publicados a partir de hoje também no Espaço "Mercado Puro".
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