- Pressão para liquidação da dívida e venda motivada por pânico;
- Contracção na liquidez e quebra no acesso ao crédito bancário; Quebra do valor dos activos;
- Quebra na actividade económica e a precipitação de insolvências; Quebra generalizada dos lucros estendida a vários sectores;
- Redução da actividade comercial e no mercado de trabalho; Pessimismo e perda de confiança dos agentes;
- Levantamento massivo de depósitos;
- Quebra da taxa de juro directora em termos nominais conjugado com o aumento da deflação.
Irving Fisher estruturou o seu pensamento na experiência vivida na Grande Depressão 1.0 e porque nos dias que correm a maioria dos factores enumerados por Fisher se verificam na actual crise, será de pensar que o futuro próximo não augura nada de bom.
Contudo as circunstâncias e o momento não são os mesmos, porque o mundo mudou de então para cá e a capacidade de concertar medidas é superior. Como é habitual dizer-se: “à primeira toda a gente se engana, à segunda só quem quer”.
Artigo publicado no Jornal Meia Hora em 9 de Fevereiro de 2009
2 comentários:
Muito bom. Bem visto. Oxalá que não nos estejamos a enganar a nós próprios. É esse o meu medo.
TRADER
"o excesso de dívida cujo crédito não tenha suporte em activos seguros"
Voilá!
ra
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