Imaginem um monte Alentejano e uma encosta no Douro. O que de imediato vos sugerem estes dois cenários? Turismo e Vinho. Usufruir da vivência do mundo rural, com o máximo de sofisticação. É um conceito muito interessante com duas formas distintas. As velhas Quintas e conceituados produtores rentabilizam infra-estrutura e instalações. E quem lança um novo projecto turístico-imobiliário nestas regiões concebe um arranjo paisagístico de forma a enquadrar o vinhedo.
O vinho de região demarcada está cada vez mais associado ao conceito de exclusividade, da mesma forma que o turismo exclusivo é cada vez mais procurado.
Será que o sector vitivinícola tem também evoluído?
A crescente profissionalização de quem trata das uvas e um forte investimento de grupos empresariais ligados ao sector têm permitido alcançar bons resultados.
Mas esta melhoria não acontece por acaso. Os objectivos traçados pelo Monitor Group de Michael Porter, no estudo apresentado em Maio de 2003 estão a ser seguidos e só a famigerada crise veio empatar um pouco.
Mas eis que os principais e mais conhecidos projectos empresariais do sector, como é exemplo a Finagra (Herdade do Esporão), começam a adquirir mais propriedades. Neste caso específico trata-se de uma estratégia para alargar a gama de produtos, entrando no Douro. Porém outros aproveitarão para aumentar volume, factor também importante neste mercado.
Somos o 11º produtor mundial e o 4º europeu, mas a aposta terá de ser pela qualidade.Um dia o 1º lugar da Wine Spectator vai ser português, e este ano já fomos 3º (Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005).
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