Temos assistido a uma progressiva adesão, das mais conhecidas e maiores empresas portuguesas, à publicação de relatórios de sustentabilidade.
Trata-se apenas de uma moda ou esta prática estará subjacente a uma nova abordagem?
Quero crer que a elaboração destes relatórios seja um processo vivo e uma ferramenta,não começando ou terminando numa publicação impressa ou on-line. É algo que deve estar integrado num processo mais abrangente de definição da estratégia organizacional, deimplementação de planos de acção e de análise de resultados.
A preparação destes documentos permite uma avaliação consistente do desempenho,fixando indicadores que reflectem os impactos económicos, ambientais e sociais. Serve também de veículo de comunicação com as várias partes interessadas (stakeholders) e assegura a recolha de informações úteis para os processos organizacionais.
Os principais desafios da sustentabilidade implicam escolhas e formas de pensar quesejam novas e inovadoras. O desenvolvimento tecnológico conduz ao crescimento económico e contribui para minimizar riscos e mitigar ameaças, à manutenção das nossas relações sociais e do meio ambiente.
Os novos conhecimentos e inovações em gestão e políticas públicas representam um desafio às organizações que reequacionam estratégias. O impacto das operações, produtos, serviços e actividades no planeta terá inevitavelmente de ser alterado e medido.
Num imperativo de transparência reclama-se “satisfazer as necessidades do presente semcomprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.
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