Começo este artigo por uma citação importante para ilustrar as ideias que defenderei. Segundo Walter Longo, do Grupo Newcomm e vice-presidente da Y&R "estamos a viver um tesarac, termo usado pelo escritor S. Silverstein para descrever uma viragem na história, um momento em que os paradigmas – sociais, culturais e económicos – são substituídos" - o marketing do futuro irá basear-se num triângulo "Publicidade, Entretenimento e Interactividade".
Vivemos de facto uma nova era, em que as marcas comunicam interactivamente e proporcionam novas experiências aos consumidores. Cada consumidor representa um nicho e a forma como cada um deles interpreta e reage à marca, é relevante. Neste pressuposto, as marcas criam as campanhas suportadas por meios digitais que lhe permitam "falar" directamente com o cliente. A internet assume o papel maior neste plano, ao assistirmos aos sucessivos microsites, advergames e publicidade rich media online em redes sociais, motores de busca e sites líderes nas suas áreas. Fora do ambiente internauta, assistimos também a um upgrade dos suportes tradicionais, com mupis que cantam, promotoras virtuais em eventos e até no ponto de venda, o modelo de comunicação e merchandising faz um shift para montras interactivas e quiosques multimédia que disponibilizam informação sobre os produtos à venda.
Assim, os novos desafios que se apresentam aos marketeers são claros: onde disponibilizar essa interactividade de forma a que esteja mais perto do consumidor? E como fazê-lo da forma mais impactante?
António Galvão Lucas
Empresário (Grupo Dot One)
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