Com a difusão e a lata aceitação do princípio da responsabilidade social, o Marketing Social ou de Causas ou ainda, e misturando tudo, de Causas Sociais é um campo que tem crescido a olhos vistos.
Na proporção das empresas e instituições que percebem a importância de estarem associadas a causas, a eventos ou a campanhas de natureza social, os exemplos multiplicam-se. Chegam-nos de instituições cujo “core business” é exactamente o da responsabilidade social, como de tantas outras organizações de natureza mais comercial. Percebem que para estarem mais perto da mente dos consumidores têm que estar perto das suas preocupações, dos seus receios e das suas ilusões.
Na sua essência, deveria representar um “compromisso de devolução” das empresas e das marcas para a Comunidade, em contrapartida dos recursos e do envolvimento que esta concede: comprando produtos e serviços, disponibilizando mão-de-obra, facilitando espaço e infra-estruturas, ou até concedendo impostos e benefícios.
Como sempre, não há bela sem senão. O Marketing Social tem servido também para mascarar situações de comportamentos irresponsáveis e de abuso. Levanta, tantas vezes, difíceis questões de ética.
Um pouco alheio a isso, o mais importante é que a responsabilidade social se vá cumprindo, mesmo que, por vezes, seja a custa da exploração de outros mercados.
Aqui está um exemplo, num dos melhores vídeos do momento.
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