terça-feira, 25 de setembro de 2012

Português


http://idp.somosportugueses.com

Na semana passada a revista “Monocle” destacava o crescimento de influência da língua portuguesa no mundo.

Há cerca de duas décadas, o crescimento da internet e o intensificar do processo de globalização faziam crer que a língua inglesa iria constituir-se como idioma de utilização e alcance universais, reprimindo todas as demais.

É verdade que o inglês é cada vez mais o “denominador comum” na comunicação internacional, mas os mesmos processos de inovação tecnológica e de globalização, ajudados pela demografia, estão a intensificar o uso dos idiomas nativos, que acabam por ser agente de facilitação de relações e negócios.

Dos interfaces aos contratos, passando pelos média ou pelas artes, línguas como o português são cada vez mais importantes.


Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no Jornal Metro em 24 de Setembro de 2012



domingo, 9 de setembro de 2012

Vulnerabilidades



O BCE anunciou ontem um programa de compra de obrigações em mercado secundário até 3 anos, para países que peçam ou tenham pedido um regaste.

Trata-se de uma ferramenta temporária que, se resultar, poderá transformar-se numa solução mais permanente para afastar receios quanto a uma implosão do euro.

O corolário desta estratégia pode resumir-se desta forma: Países sob planos de consolidação orçamental e de desalavancagem, em que as maturidades médias das suas dívidas vão sendo cada vez mais curtas, logo tornando os países em questão mais vulneráveis no longo prazo.

Nesse sentido, é uma “solução” que coloca muito mais poder no BCE e na UEM.

Filipe Garcia

Publicado no jornal Metro em 7 de Setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Apple  e o novo iPhone




Quase um ano com a Apple sem o seu mítico Steve Jobs. O seu sucessor, Tim Cook, soube conduzir a empresa aos melhores resultados de sempre, cumprindo de forma essencial o papel da transição.

 Mas se a nova Apple não para de ganhar dinheiro, a verdade é que continua a vender o que antes criou, e não arriscou até hoje nada em inovação , um dos pilares de sucesso.

É por isso que o novo iPhone, a ser apresentado na próxima semana, é mais do que um novo gadget: é a cartada que a nova Apple joga para mostrar que superou a transição e tem um futuro que não fique atrás do seu passado.