Os principais bancos portugueses registaram prejuízos conjuntos de mais de mil milhões de euros relacionadas com reconhecimento de crédito malparado e, principalmente, com perdas nos investimentos em dívida grega.
É surpreendente que os responsáveis por essas decisões de investimento tentem “escapar entre os pingos da chuva”, como se não se tivesse tratado de uma decisão sem fundamento do ponto de vista da gestão de portfolio. Aceita-se uma aposta em obrigações gregas, mas não o montante alocado susceptível, como se verificou, de provocar resultados ruinosos.
Foi uma decisão incompreensível que levaria ao despedimento de um qualquer iniciado em gestão de carteiras.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 9 de Fevereiro de 2012
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