O novo ministro das finanças trouxe para o palco mediático nacional uma forma diferente de comunicar.
As suas intervenções são pausadas, ponderadas, estruturadas e é agradável verificar uma clara demarcação de face ao tom populista e espampanante que costuma caracterizar o discurso político em Portugal.
Mas, analisando mais o conteúdo do que a forma, verifica-se que Vítor Gaspar permanece titubeante, nomeadamente pela recorrente dificuldade de apresentar os "cortes sem precedentes na despesa pública".
Parece ser um caso de boa nota artística, mas com nota técnica bastante comprometedora.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 16 de Setembro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário