É prematuro fazer um balanço completo do acordo entre Portugal e a troika. Mas pode já dizer-se que é positivo que Portugal não tenha sido forçado a “misturar” o Fundo de Estabilização da Segurança Social com os dinheiros do Estado e que os subsídios de Natal e de Férias não tenham sido cortados.
Mas o que merece destaque é que, aparentemente, Portugal passa a ter um plano de actuação estruturado para o médio prazo, algo de inédito nas últimas décadas.
O plano inclui política fiscal, regulação e supervisão financeira e estratégias para os orçamentos, privatizações, sistema de Saúde, PPP's, administração e empresas públicas.
Ter um plano é mais que meio caminho andado para se conseguir chegar a um futuro melhor.
Mas o que merece destaque é que, aparentemente, Portugal passa a ter um plano de actuação estruturado para o médio prazo, algo de inédito nas últimas décadas.
O plano inclui política fiscal, regulação e supervisão financeira e estratégias para os orçamentos, privatizações, sistema de Saúde, PPP's, administração e empresas públicas.
Ter um plano é mais que meio caminho andado para se conseguir chegar a um futuro melhor.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 6 de Maio de 2011
1 comentário:
Fiquei com a impressão que a troika
teve uma espécia de "compaixão" com Portugal, olhando evidentemente com o durissimo pacote que impôs há um ano atrás à Grécia.
Abraço,
David Enes
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