Apesar da ajuda externa ser uma boa notícia, preocupa-me o Futuro.
Continuo a não ver indícios de alterações que permitam antever uma evolução da maturidade democrática.
A democracia não é, por si só, o garante de uma sociedade próspera, justa e solidária; ou não teríamos chegado onde estamos. A Democracia tem subjacente uma infinidade de modelos de organização e relação do estado e da sociedade, mais ou menos permissivos à corrupção e/ou pressão de certos lóbis. Estes, por via dos políticos e demais intervenientes podem perverter a vontade dos eleitores.
Se não apostarmos na mudança que vença as debilidades da nossa Jovem Democracia, não bastará a ajuda externa para construirmos um Portugal melhor.
António Jorge
Marketeer e Docente Universitário
Publicado no Jornal Metro em 12Mai11
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