Nos EUA discute-se a hipótese de o governo emitir títulos de dívida de muito longo prazo, que podem mesmo chegar aos 100 anos.
Recentemente a Goldman Sachs emitiu a 50 anos e o México a 100. Estas obrigações, que têm um carácter praticamente perpétuo, são normalmente muito bem recebidas pelo mercado, dado que pagam um juro superior por o prazo de pagamento ser maior.
Vale a pena recuar século XVIII quando as acções de rendimento perpétuo de 5% da "Companhia dos Mares do Sul" foram cobiçadas por todos os ingleses. A "aventura" acabou mal.
Pergunto-me qual será a intenção de pagar por parte de quem se endivida a um "prazo" tão longo.
Recentemente a Goldman Sachs emitiu a 50 anos e o México a 100. Estas obrigações, que têm um carácter praticamente perpétuo, são normalmente muito bem recebidas pelo mercado, dado que pagam um juro superior por o prazo de pagamento ser maior.
Vale a pena recuar século XVIII quando as acções de rendimento perpétuo de 5% da "Companhia dos Mares do Sul" foram cobiçadas por todos os ingleses. A "aventura" acabou mal.
Pergunto-me qual será a intenção de pagar por parte de quem se endivida a um "prazo" tão longo.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 10 de Fevereiro de 2011
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