quarta-feira, 14 de julho de 2010

Curto-circuito

Para lá das imposições e com algum custo, vamos percebendo que uma consolidação orçamental séria implica reduzir funcionários e privatizar alguns serviços, procurando eficiência na "coisa pública" numa nova noção de Estado.
Infelizmente, estas opções entram em curto-circuito na nossa jovem democracia: como é preciso alterar privilégios instalados na função e serviços públicos, mas não se ganham eleições sem esta significativa franja de eleitores, não conseguimos levá-las a cabo, deixando engordar o "monstro".
Estamos no momento da verdade: temos País à altura desta vital reforma?
Artigo publicado no Jornal METRO em 14-Jul-2010

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