Nome: "Know-How"
Autor: Daniel Esty e Andrew Winston
Data: Outubro 2006 Yale University Press
Frase: "Empresas inteligentes conquistam vantagens competitivas através da gestão estratégica dos desafios ambientais"
Palavras Chave: "Green Wave"; "Eco Advantage"; "Environment lens"; "Natural Capital"
Apreciação: ****
"Green to Gold" está presente em quase todas as listas de leituras recomendadas, sobretudo nos cursos de pós-graduação em gestão ou estratégia. Trata-se, por isso e pelos temas abordados, de um "best seller" quase obrigatório. A capa do livro é muito esclarecedora quanto ao conteúdo: "Como empresas inteligentes utilizam a estratégia ambiental para inovar, criar valor e construir vantagens competitivas". O objectivo dos autores é fazer a ponte entre os mundos da preservação do planeta e da estratégia empresarial, sempre com um tom realista; ou seja, considerando que a moral e os valores são importantes, mas não totalmente imperativos. A orientação e necessidades do negócio têm primazia e por isso a preocupação com o ambiente é estratégica.
Actualmente "Green to Gold" já não é tão inovador como em 2006. Muito mudou desde então e os argumentos de marketing ambiental já são "mainstream". A meu ver, esse facto não retira interesse ao livro, pelo contrário. O número de pessoas que precisa de o ler livro aumentou, já que a interacção entre ambiente e negócio é agora uma realidade e não apenas uma aspiração. Por outro lado, o leitor já pode analisar os conceitos e estratégias propostos de uma forma mais madura e até com conhecimento de causa.
Após uma introdução pertinente, o livro apresenta-se em quatro partes: "Preparando um mundo novo", "A construção de eco-vantagens", "O que fazem as empresas-líder" e "Juntando tudo". Considero que as duas primeiras partes, mais conceptuais, são as mais interessantes e enriquecedoras. O 12º capítulo descreve as ideias e frameworks do livro, sendo escrito como se de um artigo para uma revista de gestão se tratasse.
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado em 8 de Setembro de 2009 no Jornal de Negócios
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