A indústria automóvel ainda se encontra a tentar perceber o novo paradigma do mercado, onde a procura e a oferta têm de estar equilibradas, deixando os fabricantes de impor uma dimensão de mercado, na maior parte dos casos inexistente, e passando de uma estratégia Push para uma estratégia Pull.
É muito positiva a forte dinâmica de investigação e desenvolvimento de novas tecnologias e modelos, com os fabricantes a apresentarem, de forma regular nos últimos tempos, inúmeras novidades e concepts de novos modelos. Estas novas tecnologias vão trazer imensos benefícios no futuro, não só aos consumidores mas também ao ambiente e a um desenvolvimento sustentável.
Automóveis mais leves, com maior percentagem de materiais recicláveis, mais eficientes e com recurso a energias alternativas farão parte do portfólio futuro de qualquer marca.
Curioso é ver como esta tendência é transversal a todos os segmentos de mercado, estando a totalidade das marcas – das generalistas às premium - empenhadas em comunicar a sua nova abordagem a esta realidade. Só nas últimas duas semanas, a General Motors anunciou que pondera mudar a cor do seu logótipo de azul para verde para salientar uma postura mais ecológica, a Jaguar acabou de apresentar o seu novo Flagship XJ onde a sustentabilidade teve um papel importante no caderno de encargos e a Aston Martin apresentou um estudo de um modelo citadino, que permite uma mobilidade inteligente e sensível com um nível de exclusividade e inovação nunca visto neste tipo de veículos.
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