Os EUA e China constituem um par de dançarinos notável: Então vejamos, um consome o outro produz que é o mesmo que dizer que um gasta e o outro poupa. Um desenvolve, conceptualiza, o outro copia e implementa.
A Balança de Pagamentos dos EUA é equilibrada pela China que além de comprar activos Americanos, também suporta a dívida externa dos EUA através da compra de títulos de tesouro. Assim permite que o Americano viva acima das suas possibilidades, aumentando o seu poder de compra de bens e serviços Chineses. As empresas dos EUA também beneficiam do capital extra disponível para poderem efectuar os seus investimentos que frequentemente acabam por incorporar uma rubrica Made In China. O Sistema Financeiro dos EUA, o mais evoluído do Globo vê-se com milhões a chover o que permite desenvolver produtos financeiros de tal sofisticação e criatividade que fazem o Sr. Lavoisier mexer‑se na tumba, contribuindo para que a amplificação da actividade económica dos EUA entre em ressonância. Aos Americanos cabe-lhes policiar o mundo, intervindo aqui e acolá com a colossal máquina de guerra paga pelo Chineses.
Esta generosidade, favorecendo a compra Made In China, aumenta o excedente Chinês que se vê impelido a emprestar novamente aos EUA. Os Americanos, deverão sentir-se anestesiados. É viciante!
A divida Norte Americana é em dólares. Se os EUA entenderem desvalorizar a moeda, essa mingaria de tal forma que todo o sistema financeiro mundial robusto ruiria. Aos Chineses resta-lhes continuar a suportá-la, no curto e médio prazo porque a longo prazo a balança tende para oriente.
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